O dólar atualizou seu máximo semanal,e o mercado de ações caiu em meio a sinais de que o Fed irá continuar a aumentar a taxa de juros até 2019.
Os mercados de ações da China foram duramente atingidos. O índice da base de ações caiu para uma baixa de quatro anos. O yuan estava perto de uma baixa de dois meses. O primeiro ministro chinês alertou sobre os riscos para a economia da escalada da guerra tarifária com os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, os mercados europeus não sucumbiram à provocação. O FTSE de Londres foi negociado 0,1% mais alto, o DAX alemão e o CAC francês subiram 0,3%. O índice geral europeu de ações subiu 0,4%.
A ata da última reunião do Fed mostrou que o regulador apoiou unanimemente o aumento das taxas de juros no mês passado, e que, em geral, todos concordam com a necessidade de novos aumentos. Isso reforça a expectativa de que as taxas aumentarão, apesar da opinião do presidente Donald Trump de que o Fed está com muita pressa.
Uma coisa é clara, como se estivéssemos entrando em um período de aperto da política monetária dos EUA. O dólar parece mais do que confiante contra este cenário, recuperou-se após a recente recessão e deve continuar a subir. Euro não pode se orgulhar de tal dinâmica. Em geral, nas últimas três semanas, o euro perdeu pouco menos de 3% de seu valor em relação ao dólar. Outras moedas importantes mostraram uma reação limitada depois que o governo dos EUA se recusou a chamar a China de manipulador cambial.
Em seu relatório sobre a moeda, o Departamento do Tesouro dos EUA informou que a recente depreciação do yuan na China provavelmente exacerbará o deficit comercial dos EUA, mas Pequim não pode ser responsabilizada por afetar diretamente o valor da moeda.
