O presidente dos EUA, Donald Trump, disse estar pronto para continuar a aumentar as tarifas de parte das importações chinesas dos atuais 10% para 25%, e reiterou sua ameaça de aumentar as tarifas sobre todas as importações remanescentes da China.
Quatro dias antes de se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping na Argentina, Trump disse que é "improvável" que ele cumpra o pedido da China para adiar o aumento. "O único acordo possível será que a China se abra à concorrência dos Estados Unidos", disse Trump, acrescentando que "isso também se aplica a outros países".
Em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, confirmou as esperanças da China de que ambos os lados conseguiriam um "resultado positivo" na reunião dos dois líderes, citando o "consenso" alcançado em 1 de novembro durante uma conversa telefônica. Outro funcionário chinês, sob anonimato, disse que ambos os líderes se esforçariam para defender seus interesses, e o principal problema era como resolver questões controversas e encerrar uma guerra comercial.
Vale a pena notar que as ações da Apple caíram após o discurso de Trump. Mais cedo, o CEO da Apple, Tim Cook, discutiu pessoalmente a questão das tarifas com Trump, dizendo ao presidente que, embora haja fortes preocupações sobre o comércio EUA-China, "as tarifas não são a melhor maneira de resolvê-las".
