Numa declaração conjunta após a primeira cimeira virtual de liderança presidida pela Arábia Saudita, os membros do G20 disseram que o seu objectivo é restaurar o crescimento econômico global, manter a estabilidade do mercado e aumentar a sustentabilidade.
Na quinta-feira, os líderes dos países do G20 se comprometeram a investir mais de US$ 5 trilhões na economia global, além de utilizar todas as ferramentas políticas possíveis para minimizar os danos sociais e econômicos causados pelo coronavírus.
Esta ação conjunta organizada pelo G20 deverá restaurar a economia global, como a declaração sobre a sua cooperação nomeou 3 áreas globais, nomeadamente: economia, saúde e comércio.
As Nações Unidas apresentaram um pedido aos países do G20 para fazerem mais ações, tais como a suspensão de tarifas e outras sanções comerciais.
Como resultado, o presidente dos EUA, Donald Trump, falou em parar a imigração ilegal e reforçar as fronteiras, bem como anunciou um estímulo fiscal de 2 trilhões de dólares para ajudar a economia. A Índia seguiu, anunciando também um pacote econômico de 1,7 trilhões de libras esterlinas, para ajudar segmentos vulneráveis da sociedade a superar as consequências financeiras da pandemia.
Enquanto isso, o secretário de Estado americano Mike Pompeo insistiu em chamar a epidemia de "vírus Wuhan", dizendo que a China tem uma responsabilidade especial em lidar com as consequências da doença, como começou no país. Outros membros do G-7 rejeitaram a proposta, chamando-a de desnecessariamente provocadora.
O atual presidente do G-20, o rei Salman, da Arábia Saudita, disse que pediu uma "cúpula virtual" para trabalhar em uma "resposta global" para a pandemia do coronavírus. Lá, os membros do G-20 declararam que estão prontos para fortalecer as redes globais de segurança financeira, e revelaram que já pediram aos ministros das Finanças e governadores dos Bancos Centrais que desenvolvam um plano de ação que coopere continuamente com organizações internacionais e forneça prontamente assistência financeira internacional. Os países do G-20 também pediram à Organização Mundial da Saúde que coopere e realize uma reunião conjunta com os Ministros das Finanças nos próximos meses.
No entanto, a economia mundial ainda está em declínio. Só na América, mais de 3 milhões de pessoas candidataram-se ao subsídio de desemprego na semana passada. "A maioria da economia acabou de entrar em colapso", disse Ben Herzon, diretor executivo do IHS Markit. Os dados do desemprego são apenas uma dica do colapso contínuo da economia.
