Os preços do petróleo bruto registraram uma dinâmica positiva na manhã de segunda-feira. As grandes marcas estão crescendo em meio a sinais claros de que o mercado global de ouro negro provavelmente não enfrentará um excesso de oferta em breve, assunto sobre o qual os especialistas tanto falaram há poucos dias. O motivo de falar da ausência de superabundância foi a notícia da OPEP. Segundo os últimos dados da entidade, os países que ratificaram o acordo de redução voluntária da própria produção continuam a segui-lo quase à risca (com raras exceções). Isso significa que a produção diminuirá conforme o planejado, o que compensará o excesso de oferta no mercado.
A OPEP destacou que, no primeiro mês de 2021, o plano de redução da produção foi cumprido em 99%. No entanto, por enquanto, essas são apenas estimativas preliminares, que ainda serão refinadas. No entanto, a notícia já elevou significativamente o ânimo dos investidores, que têm uma esperança mais clara de que uma saída da crise no mercado de petróleo será possível em breve.
Além disso, a Chevron Corp. já afirmou que não tem a intenção de aumentar a produção de ouro negro até que haja sinais claros e estáveis de que não haverá mais deterioração da infecção por coronavírus em todo o mundo, particularmente nos Estados Unidos. O enorme aumento no número de novas infecções por COVID-19 ainda é o maior impedimento para o mercado de hidrocarbonetos. A empresa disse que até agora colocou em espera o seu plano de produção de petróleo, desenvolvido para 2021, uma vez que já existe no mercado petróleo suficiente que não foi comercializado, e a produção de um novo volume só vai reduzir o custo da matérias-primas que só serão menos lucrativas. No entanto, a direção da organização indicou que pode retornar à produção máxima a qualquer momento se houver razões óbvias para isso.
De acordo com dados preliminares, essas condições favoráveis para aumentar a oferta e a produção não aparecerão antes do segundo semestre deste ano, e isso está alinhado com as suposições preliminares mais positivas dos especialistas. Enquanto alguns continuam argumentando que a situação pode não se estabilizar até o próximo ano. De qualquer forma, há poucos motivos para os investidores ficarem felizes.
O preço dos contratos futuros do petróleo bruto Brent para entrega em abril no pregão de Londres subiu 0,82% ou US $0,45, para US $55,49 por barril. Na sexta-feira, a sessão encerrou com uma queda no valor dos contratos em 0,1% ou US $0,06, o que levou o preço final a US $55,04 por barril.
O preço dos contratos futuros do petróleo leve WTI para entrega em março no pregão eletrônico de Nova York subiu 0,57% ou US $0,3, para US $52,50 por barril. No final do pregão de sexta-feira, uma queda foi observada em 0,3% ou $0,14, o que levou o preço final a $52,2 o barril.
De modo geral, na última semana, o preço do petróleo bruto Brent subiu 0,9%, enquanto a marca WTI, pelo contrário, ficou no vermelho 0,1%. No final do primeiro mês de 2021, a cotação do Brent aumentou 7,9% e a do WTI 7,6%.
Enquanto isso, a maioria dos analistas ainda está inclinada a acreditar que ainda há um pouco de confiança no futuro do mercado de ouro negro, então tomar medidas descuidadas é extremamente imprudente e arriscado, especialmente até que a ameaça mais importante - a pandemia de coronavírus - seja removida .
Os problemas já começaram a se manifestar de forma mais clara. Em particular, uma nova onda de infecção está gradualmente cobrindo a China. A situação na véspera do Ano Novo Lunar parece especialmente decepcionante. O indicador de atividade empresarial no país já diminuiu significativamente no primeiro mês de 2021 em meio a todos esses eventos. Além disso, observou-se uma queda tanto no setor industrial quanto no de serviços, o que causa problemas ainda maiores.
No entanto, até agora as perspectivas de médio e longo prazo para o mercado de petróleo bruto são mais do que positivas. E os problemas que existem agora são considerados riscos de curto prazo contra os quais uma luta ativa está sendo travada. Eles estão tentando lidar com a pandemia do coronavírus com a ajuda da vacinação em massa, mas os problemas continuam a surgir.
