A demanda de investimento é um indicador importante para o ouro. Está diretamente relacionado ao custo dos metais preciosos. Mais especificamente, é inversamente correlacionado com o aumento dos preços.
Essa dependência é mais claramente observada nos países asiáticos. Na verdade, quando os preços sobem lá, a população fica esperando para ver, recusando-se temporariamente a comprar joias de metal amarelo.
Portanto, no ano passado, a taxa do ouro subiu significativamente quando a demanda por investimento diminuiu. Mas neste ano, a expectativa dos analistas é de que caia ainda mais, por isso os investidores vão aumentar suas posições no mercado.
Em suma, o ouro estará sob pressão no curto prazo. Portanto, os jogadores devem continuar monitorando os rendimentos do Tesouro dos EUA, bem como a taxa do dólar dos EUA.
Até o momento, o ouro está preso entre um dólar forte e a queda dos rendimentos dos títulos. No caso de os rendimentos continuarem caindo, o metal pode ganhar suporte mesmo em meio a uma valorização do dólar americano. Mas, no momento, sua atratividade encolheu porque nos futuros do ICE, o índice do dólar subiu para 92,15 pontos (alta de 0,4%).
Mas a principal pressão sobre o ouro no mês passado foi o forte crescimento dos rendimentos do Tesouro dos EUA. Desde que este indicador diminuiu esta semana, o ouro recebeu uma espécie de trégua da alta.
Ao mesmo tempo, programas de estímulo à economia, bem como as esperanças de sua rápida recuperação, são fatores negativos para o mercado de ouro.
O ritmo acelerado de vacinação também é desfavorável para o ouro, principalmente porque dá grande otimismo aos investidores, incentivando-os a investir em ativos de risco, aos quais o metal amarelo não pertence.
Como resultado, os analistas reduziram sua previsão de três meses (para o ouro) para $ 1.750 por onça, e a anual para $ 1.700 por onça.
