Os dados acima mencionados referem-se a estimativas médias das últimas décadas. No entanto, 2021 pode ser um excelente exemplo de uma tendência mais pronunciada. Por exemplo, de 1.º de novembro de 2020 a 30 de abril, o índice S&P 500 atual subiu 28%, enquanto anteriormente cresceu em uma média de apenas 6,8% no mesmo período. Via de regra, no período de 1.º de maio a 31 de outubro, o índice entra na fase de negociação plana ou diminui 5% a 10%.
Os especialistas também consideram o Federal Reserve dos EUA uma possível causa da queda esperada nas ações. Analistas explicam que, quando o Fed faz mudanças perceptíveis em sua política monetária para apoiar a economia e os mercados financeiros, ele aquece tanto o mercado que, com o tempo, fica incrivelmente vulnerável a flutuações bruscas. Por exemplo, quando o Federal Reserve anunciou que estava reduzindo as taxas de juros no final de 2018, o S&P 500 ganhou 40%, mas mais tarde em 2020 entrou em um mercado baixista impulsionado pela pandemia de COVID-19.
Obviamente, o declínio do mercado três anos atrás foi causado pela crise da saúde, e não pelo aumento das taxas do Fed. Ainda assim, é difícil negar que a bolha nas bolsas dos EUA foi estimulada pelas medidas de estímulo fornecidas pelo Federal Reserve. Neste contexto, o S&P 500 disparou 87% em relação ao mínimo atingido no ano passado.
No momento, os participantes do mercado esperam que a Reserva Federal corte seu programa de compra de títulos, que é uma das ferramentas do regulador para manter as taxas de juros baixas e evitar a deflação em tempos difíceis. Hoje, há outro surto na demanda econômica e na inflação. Esta decisão do Fed pode levar a uma redução no valor dos títulos e um aumento em seus rendimentos
Resumindo, o último dia da primavera e o próximo verão de 2021 provavelmente não serão a época de um crescimento espetacular do mercado de ações. Além disso, alguns motivos sérios para o aumento das vendas podem surgir em breve.
