No final de semana, a principal criptomoeda não passou da faixa estreita de consolidação, de 31.082,82 a 34.708,27. Além disso, o preço mais uma vez confirmou a força do nível de suporte em 31.082,82, com um falso breakdown da sombra.
Hoje, o preço finalmente rompeu o nível forte e espelhado de resistência, em 34.708,27, que na última semana não permitiu que o BTC/USD subisse. A abertura da vela diária ocorreu quase nesse nível, o que é um bom sinal técnico. Claro, é impossível tirar conclusões de uma vela aberta, mas se o dia fechar com uma barra de alta acima da horizontal especificada, o BTC/USD abrirá o caminho para o próximo alvo - em 38.610,88 (linha vermelha pontilhada superior).
O que esse cenário técnico diz? Primeiro, a consolidação do Bitcoin na lateral continua. Segundo, os maiores players não permitem que o preço vá abaixo de $30.000 por moeda. Terceiro, até agora não recebemos informações nem sinais para o período de médio e longo prazo, mas a margem de crescimento permanece no corredor de consolidação.
Vale notar que, duas vezes, a queda abaixo do suporte de 34.708,27 (um falso breakdown com sombras longas) ocorreu em meio ao pânico devido a outra restrição de medidas contra as criptomoedas na China. Mas, aparentemente, essa ameaça não amedronta muito os grandes players, já que defenderam o nível ambas as vezes.
Entretanto, os medos que mineradores chineses agora vendam o Bitcoin e empurrem o preço para baixo não foram justificados. Eles foram aliviados por um novo relatório, The Week On-Chain, do recurso analítico Glassnode.
Sim, grandes mineradores provavelmente precisarão de dinheiro fiat para liquidar e cobrir os custos. Mas os dados mostraram que é "improvável" que pressionem o preço do Bitcoin ao venderem moedas nas próximas semanas.
Glassnode relata que, no final da semana, a complexidade dos Bitcoins cairá quase 25%. Essa é a maior queda na história, o que significa que sua produção será mais lucrativa para os mineradores restantes.
Eles devem ter menos incentivos para vender, já que participantes da rede estarão em uma espiral de alta de lucratividade até a taxa hash ausente voltar e sua complexidade aumentar.
"A tarefa de minerar Bitcoins é 23,6% mais difícil, apesar do fato que o rendimento cresceu 154% na média de 7 dias", explica o relatório.
"Já que uma grande parte do poder da hash atualmente está longe e em trânsito, o próximo ajuste de dificuldade está estimado em -25%. Então os mineradores que permanecem operacionais provavelmente terão mais lucratividade nas próximas semanas, a menos que o preço mude mais ou o poder migrativo da hash volte à rede."
Além disso, outro pesquisador, Hass McCook, enfatizou que a possibilidade de obter 75% do lucro está aberta para os mineradores. Ele chegou à essa conclusão usando dados, que relatam que o consumo energético do Bitcoin é de cerca de 2.520 gigawatt-horas por um período de duas semanas de complexidade. Se a extração de 1 BTC custa não mais de $20.000, a diferença entre esses custos e o preço spot, que no momento era de $34.500, é óbvia.
Em relação a esse cenário, as chances do crescimento do Bitcoin na faixa estreita lateral de 28.392,99 a 41.980,24 permanecem. Tecnicamente, há uma reserva de força para seu limite superior. O alvo mais próximo permanece no nível de 38.610,88 (a linha vermelha pontilhada superior). Como pode ver, as previsões estão sendo bastante realizadas.
