As ações dos EUA subiram na quinta-feira, em meio à redução dos medos dos investidores sobre uma potencial desaceleração da recuperação econômica. As de energia, especificamente, empurraram o S&P 500 ao território positivo, então o índice de referência fechou 0,8% mais alto. O Nasdaq 100 também aumentou, enquanto os Tesouros caíram, em meio ao relatório da inflação abaixo do previsto. O dólar também enfraqueceu contra seus principais rivais.
Após o rally de 20% às altas recordes nos primeiros oitos meses do ano, o S&P 500 iniciou setembro com uma derrota, enquanto os temores intensificavam-se de que um recuo no estímulo, além da variante delta da COVID-19, podem prejudicar a recuperação econômica.
Sebastian Gali, macro estrategista sênior na Nordea Investment, escreveu: "é hora do reabastecer as ações, começando pelo mercado norte-americanos".
Entretanto, dados do Instinet LLC indicaram que o volume cumulativo, em todas as bolsas, completou 10 bilhões de ações, pelo terceiro dia consecutivo na terça-feira, o recorde mais longo desde o meio de junho.
Enquanto que os dados da inflação dos EUA, divulgados na terça-feira, reduziram a pressão na Reserva Federal, os investidores continuam cautelosos sobre outros obstáculos, como o impacto da variante delta, os custos crescentes da recuperação econômica e a motivação da China para reprimir o setor privado.
E no final do ano, os investidores precisarão digerir debates sobre o teto da dívida dos EUA, o pacote fiscal do Presidente Joe Biden, os gastos na infraestrutura e os cortes nos gastos do Fed.
Outros eventos importantes para esta semana são:
- discurso da presidente do BCE, Christine Lagarde (quinta-feira);
- relatório dos pedidos de subsídio do desemprego nos EUA (quinta-feira);
- dados do IPC da UE (sexta-feira).