A diferença entre o número de tokens de Ethereum, emitidos e destruídos nos últimos sete dias, ficou negativa pela primeira vez, graças ao Ether superando o Bitcoin, apesar de ambas as criptomoedas terem atingido preços recorde.
O pico semanal motivou os cripto entusiastas a tweetarem que o Ether está deflacionário, podendo ser agora uma possível cobertura contra a inflação. Seu competidor, o Bitcoin, há tempos tem sido identificado como tal, devido ao seu limite de oferta de 21 milhões de moedas, que não será atingido até cerca de 2140. O Ether não possui um limite explícito.
O Ether se beneficia de um processo chamado de queima, onde as moedas são tiradas de circulação. Foi lançado em agosto passado, em meio a uma atualização do software da rede conhecida como "Hard Fork de Londres". Essa atualização foi feita para dar ao Ethereum a capacidade de processar mais transações, com o objetivo de diminuir as altas taxas dos usuários.
Após a atualização, cada transação na rede Ethereum queima uma pequena quantidade de Ether. Isso significa que períodos de intensa atividade transacional, que podem ser acompanhados por aumentos de preço nas altcoins do blockchain Ethereum, podem muitas vezes levar a dias quando mais moedas são destruídas mais do que cunhadas.
Acheson explicou que os desenvolvedores do Ethereum criaram a atualização para tornar as taxas do Ethereum mais baratas, em vez de deflacionárias.
Como tal, a alta atividade nos protocolos DeFi com base no Ethereum, como Uniswap, levou a um aumento na atividade de transação, mas pode cair se os preços subirem muito.
Acheson também disse que as blockchains estão corrigindo a si próprias, então a rede do Ethereum está ganhando mais atenção, devido aos seus fatores deflacionários. E por causa disso, a atividade de transação aumentará, o que levará a taxas de transação mais caras, antes de parar.