O Japão tem oferecido ajuda à Europa caso seu fornecimento de gás natural seja interrompido. O Ministro do Comércio Koichi Hagiuda disse que o governo já está analisando sobe como pode contribuir para a comunidade global, explicando que nos últimos anos, o país é uma força motriz no desenvolvimento do mercado internacional de GNL.
Sendo um dos países mais pobres do mundo em recursos, o Japão é considerado o maior importador mundial de GNL. É também por isso que Hagiuda disse que o governo suprirá primeiro a demanda local antes de compartilhar o GNL com a Europa. "Veremos se há algo que possa ser feito após garantir que a vida das pessoas não seja afetada", disse o ministro do comércio.
No início deste ano, os EUA abordaram o Qatar, o maior exportador mundial de GNL, sobre se o país poderia desviar alguns suprimentos para a Europa no caso de uma interrupção. No entanto, o Qatar está totalmente reservado em contratos de longo prazo — os mesmos que a UE evitou em favor da compra de gás natural no mercado à vista.
Os próprios EUA não podem ajudar com mais GNL porque também têm outros compradores em outras partes do mundo. Há também o problema da limitada capacidade de importação de GNL na própria Europa, o que torna o aumento das importações de GNL completamente inútil.
