O presidente dos EUA, Joe Biden, o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, e outros líderes do Congresso estão se reunindo nesta terça-feira para continuar as negociações sobre o teto da dívida. As divergências entre os dois lados eram grandes demais para resultar em qualquer progresso durante a primeira reunião. Assim, durante o fim de semana, funcionários de ambos os lados continuaram discutindo por meio de canais não oficiais para tentar encontrar pontos de contato e possíveis compromissos para chegar a um consenso.
No entanto, a probabilidade de ver um progresso é pequena, especialmente porque o prazo está se aproximando. Biden também deve ir ao Japão de 19 a 21 de maio e à Austrália de 22 a 24 de maio.
O atual presidente norte-americano disse que tem certeza de que haverá um acordo, mesmo que McCarthy permaneça firme em seu desejo de vincular os cortes de gastos ao aumento do teto da dívida, enquanto o presidente Biden continua a pedir ao Congresso que aprove um aumento limpo antes de abordar a questão da redução do orçamento.
Há duas semanas, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, confirmou que, até o início de junho, a agência não conseguirá cumprir todas as obrigações de pagamento do governo dos EUA. Isso poderia desencadear o primeiro calote da história dos EUA. É por isso que a questão do teto da dívida deve ser resolvida até 1º de julho.
Um calote nos EUA prejudicará a capacidade do Federal Reserve de definir as taxas de juros de curto prazo. O Fed não conseguirá executar a política monetária para reduzir a inflação porque os títulos do Tesouro dos EUA são fundamentais na política monetária para controlar a inflação por meio das taxas de juros. Qualquer coisa que prejudique o mercado de títulos do Tesouro pode interromper esse mecanismo.
