Os formuladores de políticas do Fed fizeram declarações mistas ontem. Alguém disse que a inflação continua em níveis elevados e deve ser reduzida. Alguém alertou sobre um cenário de recessão no próximo ano. De qualquer forma, os investidores responderam negativamente a essas observações. O dólar americano voltou a sofrer pressão depois de uma venda massiva na sexta-feira desencadeada pelos dados de empregos não agrícolas dos Estados Unidos.
O Presidente do Federal Reserve Bank de Atlanta, Rafael Bostic, disse em uma entrevista ontem que, embora a inflação esteja muito alta, os formuladores de políticas podem ser pacientes em meio a sinais de abrandamento do crescimento econômico. Bostic disse em um discurso na segunda-feira, na Câmara de Comércio do Condado de Cobb, em Atlanta, que acredita que os formuladores podem ser pacientes - pois a política do Fed está claramente em território restritivo neste momento. Sergundo Bostic os sinais de que a economia está desacelerando continuam a ser vistos. Isso sugere que as restrições estão funcionando.
Gostaria de lembrar que quase todos os membros do Fed defendem um aumento adicional nas taxas de juros em 2023, com exceção de Bostic, que defendeu a manutenção das taxas inalteradas até o final deste ano e até 2024 para analisar como a economia se ajusta a elas. Os mercados agora estão avaliando a probabilidade de um aumento de um quarto de ponto na próxima reunião do FOMC, marcada para 25 e 26 de julho.
Notavelmente, o Federal Reserve já aumentou sua taxa básica de juros em 5 pontos percentuais desde março do ano passado, quando foi iniciada a campanha para apertar a política. Embora a inflação tenha desacelerado em relação ao pico de 2022, ela continua bem acima da meta do banco central.
Gostaria de lembrar que quase todos os membros do Fed defendem um aumento adicional nas taxas de juros em 2023, com exceção de Bostic, que defendeu a manutenção das taxas inalteradas até o final deste ano e até 2024 para analisar como a economia se ajusta a elas. Os mercados agora estão avaliando a probabilidade de um aumento de um quarto de ponto na próxima reunião do FOMC, marcada para 25 e 26 de julho.
Notavelmente, o Federal Reserve já aumentou sua taxa básica de juros em 5 pontos percentuais desde março do ano passado, quando foi iniciada a campanha para apertar a política. Embora a inflação tenha desacelerado em relação ao pico de 2022, ela continua bem acima da meta do banco central.
Isso é especialmente perceptível nos preços ao consumidor principais, que não estão diminuindo tão ativamente quanto os formuladores de políticas gostariam. O relatório do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de junho será divulgado amanhã. Os dados ajudarão os economistas e os traders a revisar suas previsões de futuros aumentos das taxas de juros. A desaceleração da pressão inflacionária definitivamente afetará a posição do dólar americano. O dólar continua perdendo terreno em conjunto com o euro e a libra esterlina. Falaremos sobre o panorama técnico um pouco mais tarde.
Bostic também enfatizou ontem que, embora os dados de empregos não agrícolas dos EUA para junho tenham mostrado um crescimento menor do emprego do que os economistas projetavam, a inflação ainda está muito alta e distante da meta oficial de 2%. Ao mesmo tempo, o formulador de políticas espera que a decisão de política em julho seja outro desafio para a economia.
Como mencionei acima, amanhã os participantes do mercado receberão outro relatório, o índice de preços ao consumidor, que deve mostrar que a inflação anual desacelerou para 3,1% em junho, o nível mais baixo em mais de dois anos. No entanto, muito dependerá da inflação central, que pode acelerar em 5% em comparação com o ano anterior.
Quanto ao quadro técnico do EUR/USD, se os compradores quiserem manter o controle, eles precisam empurrar o preço para acima de 1,1025 e consolidar aí. Isso permitirá a saída para 1,1050. Já a partir desse nível, a porta estará aberta para 1,1090, mas será bastante problemático fazer isso sem novos dados positivos sobre a zona do euro. Caso haja uma queda no instrumento de negociação, espero qualquer ação séria por parte dos grandes compradores apenas na área de 1,0985. Se não houver ninguém lá, seria uma boa ideia esperar pela atualização da baixa em 1,0945, ou abrir posições longas a partir de 1,0910.
Quanto ao quadro técnico do GBP/USD, a demanda pela libra permanece bastante forte, o que indica que o mercado em alta ainda está em andamento. Podemos contar com o crescimento do par depois que os touros garantirem o controle sobre 1,2880, já que uma quebra nessa faixa fortalecerá as esperanças de uma nova recuperação para a área de 1,2910. Uma vez que o GBP/USD suba até lá, será possível falar sobre um movimento ascendente mais acentuado para a área de 1,2940. Se o instrumento cair, os ursos tentarão assumir o controle de 1,2835. Se eles lidarem bem com isso, um rompimento dessa faixa atingiria as posições dos touros e empurraria o GBP/USD para uma mínima de 1,2790. Em seguida, o preço pode cair para 1,2755.
