A análise do gráfico de 4 horas do par euro/dólar permanece muito clara. Durante o último ano, observamos estruturas de três ondas que se alternam constantemente. Atualmente, estamos testemunhando a formação de outro padrão de três ondas, indicando uma tendência de baixa em andamento. As supostas ondas 1 e 2 provavelmente estão concluídas, sugerindo que o par começou a desenvolver a terceira onda, levando a uma queda para a 4ª figura e abaixo. O risco de uma complexidade adicional na suposta onda 2 ou b persiste devido à instabilidade do mercado, e o cenário das notícias pode favorecer qualquer moeda. No entanto, espero uma retomada da tendência de queda do euro.
Independentemente do desenrolar da onda 2 ou b (que pode se estender ainda mais), o declínio geral da moeda europeia não parece estar finalizado, pois a construção da terceira onda em direção à baixa ainda é necessária. A única alternativa seria a complicação da estrutura de ondas dos últimos meses em um estado irreconhecível.
O mercado parece persistir na interpretação das notícias. Embora a taxa de câmbio do par euro/dólar tenha diminuído durante esta quarta-feira, iniciando uma recuperação durante a sessão americana, infelizmente, as notícias ainda precisam corresponder melhor às tendências do mercado. Dentro da estrutura da onda 2 ou b, qualquer correção pode atingir até 100% da onda impulsiva anterior, permitindo ao par atingir o nível de 1,1250. É importante trabalhar com estruturas de ondas claras e compreensíveis. Caso a estrutura continue a se complicar e o mercado continue a ignorar as notícias, talvez seja necessário aguardar o retorno do mercado a movimentos mais lógicos.
Analisando a situação atual, presenciamos uma onda impulsiva de baixa, sinalizando o término da tendência de alta. Desde então, o par vem apresentando um movimento ascendente há dois meses, que considero uma onda corretiva 2 ou b. Esta onda já parece ter assumido a forma de cinco ondas, indicando sua possível conclusão. No entanto, o mercado rapidamente reduziu a demanda pela moeda euro e aumentou a procura pelo dólar. Isso eleva o risco de complexidade na onda 2 ou b e em toda a análise de ondas. Certamente, seria mais prudente evitar esse cenário. A ausência de notícias relevantes para o euro na segunda, terça e quarta-feira é um mistério que envolve muitas incertezas. O motivo por trás da alta do euro durante a sessão americana ainda está sendo investigado. Por enquanto, o cenário de trabalho permanece inalterado, mas há riscos significativos de alterações na análise das ondas. Alguma assistência para a análise da onda atual pode ser derivada da divergência do MACD - o pico mais recente do indicador está abaixo do anterior, enquanto os picos de preço apresentam o oposto.
Conclusões Gerais:
Com base na análise realizada, a continuação da formação de um conjunto de ondas de baixa é evidente. Os alvos próximos do nível 1,0463 foram atingidos com precisão, e a tentativa malsucedida de ultrapassar esse nível indicou uma transição para a construção de uma onda corretiva. A onda 2 ou b já completou sua formação, portanto, aguardo, em um futuro próximo, a formação de uma onda impulsiva descendente 3 ou c, prevendo uma queda significativa no par. Ainda recomendo vendas com alvos abaixo da mínima da onda 1 ou a. Ordens stop-loss podem ser posicionadas acima do pico da suposta onda 2 ou b.
Ao analisar numa escala de onda maior, é possível observar que a formação da onda corretiva 2 ou b está em curso, ultrapassando 61,8% de extensão conforme o Fibonacci da primeira onda. Conforme mencionado anteriormente, esse aspecto não é crítico, mantendo-se o cenário com a construção da onda 3 ou c e uma queda do par abaixo da marca dos 4 dígitos.
