A análise de ondas para o par libra/dólar permanece razoavelmente clara, ao mesmo tempo, em que se torna mais complexa. A formação de um novo segmento de tendência baixista continua, com a primeira onda assumindo uma forma relativamente extensa. Todos os motivos para esperar uma terceira onda extensa surgiram, considerando que a segunda onda também se tornou longa.
No momento, não estou completamente certo se a construção da onda 2 ou b está concluída. O recuo dos altos é pequeno demais para considerá-lo um início garantido da onda 3 ou c. A onda 2 ou b já assumiu uma aparência de cinco ondas, mas ainda é corretiva e deve ser concluída em breve (ou talvez já tenha sido). No entanto, continuamos a observar a formação de novas ondas internas, que atualmente são desafiadoras de associar a uma onda de escala superior específica.
Os alvos para o movimento descendente do par na presumida onda 3 ou c estão localizados abaixo do nível de 1,2039, correspondendo ao mínimo da onda 1 ou a. Infelizmente, a análise de ondas tende a se tornar mais complexa, e o contexto de notícias nem sempre se alinha com ela. Agora, não estou desistindo do cenário de trabalho, mas várias tentativas malsucedidas de romper o nível de 38,2% de Fibonacci sugerem que o mercado ainda não está pronto para vender agora.
A libra não consegue ultrapassar a marca de 1,2627.
O par de moedas libra/dólar registrou uma queda de 10 pontos na terça-feira. Inicialmente, os touros mantiveram a iniciativa durante o dia, mas os ursos rapidamente assumiram o controle. Embora os movimentos fossem fortes no papel, o impulso mais potente do dia (baixista) foi de apenas 50 pontos base.
No entanto, há uma explicação bastante aparente para isso. Duas explicações, na verdade. Primeiro, o contexto de notícias tem estado ausente por vários dias. Segundo, na próxima semana haverá reuniões do Banco da Inglaterra (BoE) e do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), o que pode afetar significativamente a libra e o dólar ou o sentimento do mercado em relação a eles.
O que a libra precisa agora? Que Andrew Bailey sinalize um corte iminente na taxa de juros. Isso é fácil de acreditar, já que a inflação no Reino Unido permanece duas vezes a taxa-alvo.
Do que o dólar precisa? Que Jerome Powell transmita que não haverá afrouxamento da política monetária em março. Melhor ainda, se ele sugerir que há pouca probabilidade de o Fed baixar as taxas em maio. Em outras palavras, quanto mais "hawkish" for a postura do Fed, maior a probabilidade de romper o nível inabalável de 1.2627, que tem impedido o mercado de prosseguir na construção da onda 3 ou c.
Conclusões Gerais:
A imagem da onda para o par libra/dólar indica uma queda. Estou considerando vender o par com alvos abaixo do nível 1,2039 porque a onda 2 ou b deve ser concluída e pode fazê-lo a qualquer momento. Já há alguns sinais de sua conclusão. No entanto, recomendo manter a calma com as vendas no momento. Como o movimento está na horizontal há um mês, eu esperaria por uma tentativa bem-sucedida de ultrapassar o nível 1,2627. Depois disso, acreditar em uma maior desvalorização do par se tornará muito mais simples.
O quadro é semelhante ao do par euro/dólar em uma escala de onda maior, mas existem algumas diferenças. O segmento de tendência corretiva de baixa continua a evoluir, e sua segunda onda assumiu uma forma extensa, atingindo 61,8% da primeira onda. Uma tentativa malsucedida de quebrar esse nível pode levar ao início da onda 3 ou c.
