A taxa de câmbio do par euro/dólar registrou um aumento de 60 pontos-base na quinta-feira, seguido por uma queda de 60 pontos na sexta-feira (o dia ainda não terminou). A análise de ondas do gráfico de 4 horas para o par euro/dólar permanece inalterada. Ao longo do último ano, observamos estruturas de três ondas que continuam se alternando. Atualmente, estamos testemunhando a formação de outra estrutura de três ondas – uma tendência de baixa. Embora a situação de notícias possa não favorecer a moeda europeia, o mercado frequentemente encontra motivos para aumentar a demanda pelo euro. No entanto, essa dinâmica pode não refletir a imagem real do mercado de câmbio. Embora a retomada do segmento de tendência de alta seja uma possibilidade, a estrutura interna pode se tornar menos clara.
A marcação da onda interna da suposta onda 2 ou b foi ajustada. Considerando que a última onda de tendência de baixa foi significativamente grande, agora a interpreto como a onda b. Se essa for a situação, a onda 3 ou c está em construção, indicando a conclusão da onda 2 ou b. O recuo atual dos picos alcançados parece ser convincente.
O mercado de trabalho dos EUA mais uma vez demonstrou sua força, influenciando a taxa de câmbio do par euro/dólar. Ontem, houve uma dificuldade em compreender o aumento da demanda do mercado pela moeda europeia, especialmente após os resultados da reunião do Banco da Inglaterra. No entanto, observamos um movimento que levantou várias questões, possivelmente impulsionado pelos compradores tomando a iniciativa no mercado. Além disso, relatórios econômicos como o de inflação na União Europeia e o Índice de Gerentes de Compras (PMI) do Setor Manufatureiro dos EUA não indicavam uma queda do dólar.
No entanto, hoje, com a revelação de que o número de novos empregos criados nos EUA (Nonfarm Payrolls) foi de 353 mil, superando as expectativas do mercado, a demanda pela moeda dos EUA aumentou consideravelmente. Como resultado, o dólar recuperou a maior parte de suas perdas recentes. Com base nisso, a construção de uma tendência de baixa persiste, com um rompimento bem-sucedido do nível de 1.0786, abrindo o caminho para movimentos descendentes adicionais. No futuro próximo, uma queda nas cotações do par para o nível de 1.06 é esperada, embora isso permaneça distante do limite de possível desvalorização da moeda da Zona do Euro.
Conclusões
Com base na análise realizada, concluo que a formação de um conjunto de ondas baixistas está em andamento. A onda 2 ou b parece ter atingido sua forma completa, o que sugere que podemos esperar a continuação da construção de uma onda impulsiva descendente 3 ou c, resultando em uma queda significativa no par. A tentativa fracassada de romper o nível de 1.1125, correspondente a 23.6% de acordo com Fibonacci, indicou uma disposição do mercado para vendas há cerca de um mês. Nesse contexto, estou considerando apenas operações de venda, com metas em torno do nível calculado de 1.0462, correspondente a 127.2% de acordo com Fibonacci.
Em uma escala de onda maior, a suposta onda 2 ou b, que já ultrapassou os 61.8% do comprimento da primeira onda, de acordo com Fibonacci, pode estar completa. Se esse for o caso, o cenário com a construção da onda 3 ou c e uma queda no par abaixo do nível de 1.04 parece estar se desdobrando.
