Para o par GBP/USD, a análise de ondas continua apresentando uma clareza relativa, porém também uma complexidade considerável. A formação de uma nova fase de tendência de baixa está em curso, com a primeira onda assumindo uma extensão notável. A segunda onda também se revelou bastante ampla, o que nos dá motivos para antecipar a continuação prolongada da terceira onda.
Atualmente, não estou totalmente convencido de que a formação da segunda onda (2 ou b) esteja completa. A recuperação dos picos recentes é relativamente modesta para ser considerada um início definitivo da terceira onda (3 ou c). Embora a segunda onda (2 ou b) já tenha adotado uma estrutura de cinco ondas, permanece corretiva e pode estar perto da conclusão (ou talvez já tenha se concluído). No entanto, novas ondas internas continuam a se formar, dificultando a atribuição a uma onda específica de escala superior.
As metas de queda para o par dentro da provável terceira onda (3 ou c) estão situadas abaixo do nível de 1,2039, correspondendo à mínima da primeira onda (1 ou a). Infelizmente, a análise de ondas é frequentemente intricada e nem sempre se alinha perfeitamente com os eventos de notícias. Por enquanto, mantenho o cenário em consideração; uma quebra bem-sucedida do nível de Fibonacci de 38,2% sugere que o mercado está inclinado a vender a libra.
Os índices de atividade comercial foram percebidos positivamente pelo mercado.
O par GBP/USD registrou um aumento de 30 pontos-base nesta sexta-feira, mas os movimentos permaneceram notavelmente contidos. A libra esterlina continua a oscilar dentro de um canal horizontal, confinada entre os níveis de Fibonacci de 50,0% e 23,6%. Apesar dos numerosos relatórios e eventos significativos nos últimos três meses que poderiam ter desencadeado uma possível formação de uma onda impulsiva 3 ou c, o mercado parece incapaz de tomar uma decisão clara em relação à libra esterlina no momento. Consequentemente, temos testemunhado um movimento lateral persistente ao longo de vários meses, sem grandes mudanças ao longo do tempo.
Considero que a última oportunidade para a formação da onda 3 ou c da libra está associada à postura mais moderada adotada pelo Banco da Inglaterra em relação à política monetária. Se os membros do BoE começarem a sinalizar a necessidade de reduzir as taxas de juros, isso poderá catalisar uma atividade mais vigorosa no mercado. Caso contrário, é difícil prever o que poderia impulsionar uma diminuição na demanda pela libra. Se ocorrer um retorno ao movimento de alta da libra, toda a análise de ondas pode se tornar confusa. Na verdade, os últimos meses têm sido desafiadores em termos de análise de ondas, dada a natureza imprevisível do par. Negociar em um mercado tão volátil e indeciso apresenta desafios consideráveis.
Conclusões:
O padrão de onda do par GBP/USD ainda indica um viés de baixa. Atualmente, estou considerando a possibilidade de vender o par, com alvos abaixo do nível 1,2039, uma vez que a onda 2 ou b não pode se prolongar indefinidamente, assim como o movimento lateral. Uma tentativa bem-sucedida de ultrapassar o nível 1,2627 sinalizaria oportunidades de venda. No entanto, atualmente também observo um novo movimento lateral com um suporte em torno do nível 1,2500. Este nível representa atualmente o ponto de inflexão para mim no declínio da libra. A onda 3 ou c da seção de tendência de baixa ainda não foi iniciada.
Em uma escala de onda mais ampla, o panorama é semelhante ao do par EUR/USD, embora com algumas distinções. A fase corretiva descendente da tendência continua a se desenvolver, e sua segunda onda assumiu uma forma alongada, correspondendo a 61,8% da primeira onda. Uma falha em superar esse nível pode indicar o início da formação da onda 3 ou c.
