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FX.co ★ Nova realidade: A guerra tarifária de Trump faz as ações e as moedas caírem

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Analysis News:::2025-02-03T16:03:17

Nova realidade: A guerra tarifária de Trump faz as ações e as moedas caírem

Nova realidade: A guerra tarifária de Trump faz as ações e as moedas caírem

Ações asiáticas e futuros dos EUA despencam com novas tarifas de Trump

Os mercados financeiros globais começaram a semana em forte queda, com as bolsas asiáticas caindo nesta segunda-feira e os futuros europeus e americanos sob pressão. O motivo é a imposição de novas sanções tarifárias pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sobre Canadá, México e China. As medidas aumentaram os temores de uma possível escalada do conflito comercial, o que poderia prejudicar o crescimento econômico global.

Dólar em alta, moedas em queda

A moeda americana registrou um forte avanço diante dos acontecimentos recentes. No mercado offshore, o dólar atingiu recordes históricos contra o yuan chinês, alcançou seu nível mais alto frente ao dólar canadense desde 2003 e atingiu um pico contra o peso mexicano não visto desde 2022.

Mercado acionário despenca: Ásia no vermelho

As bolsas asiáticas reagiram à notícia com forte queda. O índice Nikkei do Japão (.N225) recuou 2,9%, enquanto o índice da Austrália (.AXJO), frequentemente considerado um indicador da economia chinesa, perdeu 1,8%.

Em Hong Kong, onde as negociações foram retomadas após o feriado do Ano Novo Lunar, as ações chinesas também apresentaram desempenho negativo, caindo 1,1%. Já os mercados da China continental ainda não responderam às mudanças, pois as negociações por lá começam apenas na quarta-feira.

Pânico na Europa e nos EUA

Os futuros do índice pan-europeu STOXX 50 caíram 2,7%, enquanto os futuros do S&P 500 nos EUA recuaram 2%. Investidores temem um agravamento das relações entre as maiores economias do mundo.

Trump justifica novas tarifas com a questão migratória

No fim de semana, Trump anunciou novas restrições tarifárias. Segundo seus decretos, Canadá e México enfrentarão tarifas de 25%, enquanto a China será taxada em 10%. O ex-presidente justificou a medida como parte de sua estratégia para combater a imigração ilegal.

Reação imediata: tarifas de retaliação

Canadá e México rapidamente anunciaram sua intenção de impor tarifas retaliatórias sobre produtos americanos. Por sua vez, a China prometeu contestar as decisões de Trump na OMC, o que pode levar a um prolongado embate comercial.

As novas tarifas estão programadas para entrar em vigor na terça-feira, às 12h01 (horário de Nova York) ou 05h01 GMT.

Economistas alertam: guerra comercial pode ser catastrófica

As recentes ações de Donald Trump podem ser o primeiro passo para uma guerra comercial em larga escala, com consequências severas para os mercados globais e para a inflação nos EUA. O economista-chefe da Capital Economics, Paul Ashworth, afirma que o impacto na economia americana pode ser ainda pior do que o esperado.

"Já prevíamos pressões inflacionárias, mas agora o crescimento dos preços nos EUA pode ser ainda mais rápido e intenso do que imaginávamos", disse Ashworth.

Recessão à vista? Crescimento em risco

O impacto econômico das novas tarifas preocupa os analistas. De acordo com cálculos da EY, liderados pelo economista-chefe Greg Daco, as políticas de Trump podem reduzir o crescimento do PIB dos EUA em 1,5 ponto percentual em 2024. Além disso, as economias do Canadá e do México podem enfrentar recessão, enquanto os EUA correm o risco de entrar em um cenário de estagflação — combinação de baixo crescimento econômico e alta inflação.

O Barclays também divulgou um relatório prevendo que as medidas de retaliação da China, Canadá e México podem reduzir os lucros das empresas do S&P 500 em 2,8%.

Mercados turbulentos: dólar sobe, moedas despencam

O dólar continuou em alta em meio à instabilidade no comércio global, registrando avanços significativos contra as principais moedas mundiais:

  • No mercado offshore, o dólar subiu 0,8%, alcançando um novo recorde de 7,3765 yuans;
  • Frente ao peso mexicano, a moeda americana disparou 2,8%, atingindo 21,2547 pesos, maior nível desde março de 2022;
  • O dólar canadense também sofreu perdas, com o dólar dos EUA avançando 1,4%, chegando a 1,4755 CAD, o maior valor desde 2003;
  • O euro caiu 2,3%, atingindo $1,0125, o menor nível desde novembro de 2022.

Europa será o próximo alvo?

As preocupações aumentaram ainda mais após uma declaração de Donald Trump no fim de semana, sugerindo que a União Europeia pode ser o próximo alvo de tarifas. Se isso se concretizar, a pressão sobre a economia global aumentará, e os mercados acionários poderão enfrentar quedas ainda mais acentuadas.

Diante desse cenário, analistas alertam que os desdobramentos podem levar a uma desaceleração econômica global, ao aumento dos preços para os consumidores americanos e a um enfraquecimento da posição dos EUA no cenário mundial.

Mercados sob pressão: títulos sobem, Bitcoin cai

As tensões comerciais causadas pelas novas tarifas de Trump continuam afetando os mercados financeiros globais. O rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA de dois anos subiu 3,6 pontos-base, chegando a 4,274%, seu maior nível semanal. O aumento reflete a preocupação dos investidores de que a inflação elevada possa levar o Federal Reserve a adiar cortes nas taxas de juros.

O mercado de dívida do Japão também reagiu, com os rendimentos dos títulos de dois anos atingindo o maior patamar desde outubro de 2008.

As criptomoedas também sentiram o impacto da turbulência nos mercados, com o Bitcoin recuando para $91.439,89, o menor nível em três semanas.

Preços do petróleo sobem enquanto os mercados avaliam os riscos

Enquanto os mercados de ações e de moedas estão em turbulência, as commodities estão subindo. Os preços do petróleo subiram à medida que os investidores tentam avaliar o impacto da guerra tarifária sobre a oferta e a demanda global de energia.

  • O petróleo bruto WTI dos E.U.A. subiu 1,9%, para US$ 73,89 por barril;
  • O petróleo Brent subiu 1%, para US$ 76,39 por barril.

Os especialistas temem que as novas barreiras comerciais possam desacelerar o crescimento global, o que, por sua vez, pode afetar a demanda de petróleo nos próximos meses.

Mercados acionários continuam em queda

Os índices de ações dos EUA seguem sob pressão. Durante a sessão asiática, os futuros do Nasdaq caíram 2,35%, enquanto os futuros do S&P 500 recuaram 1,8%. Os investidores continuam se desfazendo de ativos de risco em meio à incerteza e ao temor de uma escalada do conflito comercial.

Canadá, México e China reagem

A resposta política à decisão de Trump foi imediata. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou que o governo está preparando tarifas retaliatórias sobre produtos dos EUA, com início previsto para terça-feira.

As autoridades mexicanas também confirmaram que tomarão medidas de retaliação. A presidente do país, Claudia Sheinbaum, prometeu divulgar detalhes na segunda-feira.

Pequim prepara "contramedidas"

A China, alvo frequente das disputas comerciais com os EUA, sinalizou que está pronta para tomar medidas retaliatórias severas. Autoridades do governo chinês alertaram que os consumidores americanos poderão sentir o impacto dessa nova rodada de tarifas.

Com as tensões aumentando, os mercados globais permanecem altamente voláteis, enquanto investidores acompanham a situação de perto. Estaria o mundo à beira de uma nova guerra comercial? Essa será a grande questão nas próximas semanas.

Mercados em choque: incerteza sobre tarifas aprofunda a crise

Os mercados financeiros seguem instáveis, com a incerteza sobre a duração e a intensidade das tarifas gerando uma nova onda de volatilidade. Os investidores já haviam enfrentado turbulências recentes após o surgimento do modelo de IA DeepSeek da China, que afetou negativamente as ações das gigantes da tecnologia. Agora, com uma possível guerra comercial, riscos inflacionários e a desvalorização das moedas emergentes, muitos estão reavaliando suas estratégias.

A 'dor' de Trump: quem será mais prejudicado?

Donald Trump prometeu aos americanos que as tarifas causarão "alguma dor", mas ainda não está claro quem sofrerá mais: China, Canadá, México ou os próprios Estados Unidos. Especialistas alertam que as medidas podem reduzir os lucros corporativos, elevar a inflação e mudar as expectativas para os juros do Federal Reserve.

Se a inflação nos EUA acelerar, o Fed poderá abandonar seus planos de flexibilização monetária. Isso fortaleceria o dólar e enfraqueceria as moedas dos parceiros comerciais, como o dólar canadense e o yuan chinês.

Canadá retaliará com tarifas maciças no valor de US$ 155 bilhões

Otawa não vai deixar o golpe sem resposta. As autoridades canadenses anunciaram a introdução de tarifas de contramedida no valor de US$ 155 bilhões.

  • As tarifas sobre produtos americanos no valor de US$ 30 bilhões entrarão em vigor na terça-feira;
  • Os $125 bilhões restantes entrarão em vigor em três semanas.

Mercado de Câmbio: Dólar em Alta, Yuan e Peso Sob Pressão

Os mercados cambiais já estão reagindo à escalada da disputa comercial:

  • Yuan desvaloriza para um recorde de 7,3765 no mercado offshore;
  • Dólar canadense cai para o menor nível em mais de 20 anos;
  • Peso mexicano perde 2% à medida que o dólar se fortalece.

Os analistas do JPMorgan estimam que, se os EUA aplicarem tarifas de 25% sobre produtos mexicanos, o peso pode desvalorizar até 12%, marcando uma das maiores quedas entre moedas emergentes na última década.

Euro em Colapso, Ações em Risco de Liquidação

As moedas de mercados emergentes não são as únicas sob pressão. O euro já caiu mais de 1%, atingindo a mínima de dois anos.

Especialistas alertam para uma possível liquidação de ações e outros ativos de risco.

Os analistas do Morgan Stanley acreditam que, caso as novas tarifas permaneçam em vigor por vários meses, o mercado acionário americano poderá enfrentar uma grande correção. No entanto, diferentes setores da economia devem reagir de maneira distinta à nova realidade.

Diante dessa incerteza, os mercados seguem extremamente tensos, com investidores aguardando novos desdobramentos da guerra comercial.

S&P 500 à Beira de Fortes Oscilações: O Que Vem a Seguir?

Apesar do clima de tensão, o índice S&P 500 ainda se mantém próximo de suas máximas históricas. No entanto, especialistas alertam que ele pode enfrentar oscilações de 3% a 5% em qualquer direção nos próximos dias.

Em um relatório recente, estrategistas da Evercore ISI destacaram que a incerteza sobre as tarifas pode desencadear fortes quedas, mas também possíveis recuperações inesperadas.

Anteriormente, o Barclays estimou que as novas tarifas poderiam reduzir os lucros das empresas do S&P 500 em 2,8%, considerando tanto os custos diretos quanto as potenciais medidas retaliatórias de Canadá, México e China.

Trump Mantém Direito de Ampliar Tarifas

De acordo com o decreto publicado, Trump se reserva o direito de expandir a lista de produtos sujeitos a tarifas, bem como de aumentar as taxas se os países estrangeiros decidirem tomar medidas de retaliação. Isso aumenta as preocupações dos investidores, pois a guerra comercial pode entrar em uma fase prolongada, causando um golpe ainda maior na economia global.

Economistas Alertam: Inflação nos EUA Deve Acelerar

Os especialistas do Goldman Sachs analisaram o impacto das tarifas sobre a economia americana e chegaram às seguintes conclusões:

  • A inflação subjacente nos EUA deve crescer 0,7%;
  • O crescimento econômico pode desacelerar em 0,4% do PIB.

Essas previsões reforçam a visão de outros analistas: se a inflação subir, a Reserva Federal dificilmente reduzirá os juros no curto prazo, frustrando as expectativas dos investidores.

Euro Sob Pressão: Juros Altos Podem Permanecer por Mais Tempo

Diante desse cenário, o euro segue perdendo força. O porta-voz do Banco Central Europeu (BCE), Klaas Knot, afirmou que as novas tarifas podem alimentar ainda mais a inflação nos EUA, levando o Fed a manter os juros altos por mais tempo. Isso pode ampliar ainda mais o diferencial de juros entre os EUA e a UE, prejudicando o euro.

Fed Pode Manter Juros Elevados pelos Próximos 12 a 18 Meses

Especialistas alertam que, caso as tarifas de Trump realmente impulsionem a inflação, o Federal Reserve não terá espaço para cortar juros nos próximos 12 a 18 meses. O economista-chefe da Capital Economics, Paul Ashworth, afirmou que a janela para a flexibilização monetária "se fechou abruptamente". Essa é uma má notícia para o mercado de ações, já que a expectativa de cortes nos juros vinha sendo um dos principais motores de alta das bolsas nos últimos meses.

O que vem a seguir? Os mercados aguardam novas decisões

Nos próximos dias, os mercados estarão atentos para ver se o Canadá, o México e a China serão duros em sua resposta. Se o conflito comercial assumir o pior cenário possível, os mercados financeiros poderão enfrentar uma grande liquidação e as perspectivas econômicas globais poderão enfrentar novos riscos de recessão.

Analyst InstaForex
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