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FX.co ★ Trump, Fed e ouro de US$ 3.000? Os mercados reagem aos sinais de alerta

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Analysis News:::2025-04-21T13:15:25

Trump, Fed e ouro de US$ 3.000? Os mercados reagem aos sinais de alerta

Trump, Fed e ouro de US$ 3.000? Os mercados reagem aos sinais de alerta



Investidores Perdem Confiança à Medida que os Mercados Caem e Trump Pressiona o Fed

Os mercados de ações asiáticos e os futuros dos EUA abriram a semana com perdas significativas, refletindo crescentes preocupações com a pressão política sobre o Federal Reserve e riscos comerciais em ascensão.

As duras críticas do presidente Donald Trump ao presidente do Fed, Jerome Powell, estiveram em destaque. Fontes indicam que a Casa Branca discutiu seriamente a renúncia de Powell, levantando dúvidas sobre a independência do banco central dos EUA e causando abalos nos mercados globais.

Um Fim de Semana Sem Trégua para os Mercados

Apesar do feriado da Páscoa, que fechou a maioria das bolsas europeias na sexta e na segunda-feira, uma onda de instabilidade varreu as bolsas globais. A baixa liquidez apenas aumentou a volatilidade.

Os futuros do S&P 500 caíram 0,75%, enquanto o Nasdaq perdeu 0,8%. Na Ásia, o Nikkei do Japão e o TWII de Taiwan caíram mais de 1%, enquanto os mercados chineses, apesar do cenário negativo geral, conseguiram apresentar um crescimento modesto.

Ameaças Comerciais e Pressão Política Abalam o Dólar

Trump continua a aumentar as tensões nos mercados financeiros com suas declarações e políticas tarifárias. Os investidores estão cada vez mais duvidando da estabilidade do dólar e da atratividade dos ativos americanos, tradicionalmente vistos como "porto seguro" em tempos turbulentos.

Os mercados reagiram de forma particularmente sensível à nova onda de retórica do presidente contra o Fed e sua liderança. A intensificação desses ataques se tornou um catalisador para uma perda adicional de confiança.

Oscilações Cambiais: Dólar Cai, Ouro e Franco Suíço Sobem

Em meio à tendência de aversão ao risco, o dólar enfraqueceu significativamente. O euro atingiu a máxima de três anos, o iene japonês se valorizou para níveis não vistos desde setembro e o franco suíço disparou para a máxima de dez anos contra o dólar americano.

Enquanto isso, o ouro — um clássico refúgio em tempos de instabilidade — subiu para níveis recordes, sinalizando que os investidores estão buscando proteção da tempestade no horizonte financeiro.

Independência do Fed em Perigo? Especialistas Soam o Alarme

O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, expressou preocupação com a crescente pressão política sobre o banco central em entrevista no domingo. Ele enfatizou que é fundamental preservar a capacidade do Fed de definir a política monetária sem interferência externa. Segundo Goolsbee, a reputação do Fed como principal banco central do mundo se baseia em sua independência — e quaisquer tentativas de minar isso podem ter consequências de longo prazo para a estabilidade econômica e a confiança dos investidores.

Mercados de títulos reagem: juros oscilam

Diante dos sinais políticos preocupantes, o mercado de títulos apresenta dinâmica mista. Os juros dos títulos do Tesouro americano de 10 anos subiram 3,5 pontos-base nas negociações asiáticas. Já os de 2 anos, mais sensíveis à política monetária, recuaram 3,6 pontos-base.

Isso reflete a expectativa crescente de um possível corte de juros, especialmente após as pressões de Trump sobre o Fed.

Temporada de balanços começa: atenção voltada aos gigantes de tecnologia

Nesta semana, os olhos de Wall Street estão voltados para os resultados financeiros de grandes empresas de tecnologia. Entre elas, estão a Alphabet (Google), a fabricante de chips Intel e a montadora Tesla.

O ano de 2025 tem sido desafiador para as chamadas "sete magníficas": a Alphabet caiu cerca de 20% e a Tesla perdeu quase 40% de seu valor de mercado. Investidores estarão atentos aos balanços trimestrais em busca de sinais de recuperação.

Incerteza pesa sobre negócios com política tarifária instável

Empresas seguem se adaptando à nova estrutura tarifária dos EUA. Apesar da suspensão temporária de algumas tarifas elevadas, a Casa Branca mantém uma linha dura e aumenta a pressão nas negociações comerciais internacionais.

As relações com a China continuam especialmente tensas. As novas rodadas de negociação têm sido difíceis, e as perspectivas para um acordo sustentável permanecem incertas. O setor empresarial observa com apreensão, temendo novas ondas de rupturas e volatilidade nos mercados.

Sinal de alerta na Coreia do Sul: exportações despencam

Dados econômicos recentes da Coreia do Sul apontam uma queda acentuada nas exportações no início de abril — um sinal preocupante de que as tarifas dos EUA estão começando a afetar mais profundamente o comércio global.

Seul e Washington se preparam para uma nova rodada de negociações nesta semana, mas os participantes do mercado não estão otimistas: a incerteza é alta e persistem divergências em pontos-chave.

Conversas privadas e atritos públicos: China e EUA novamente à beira do conflito

Na sexta-feira, Trump afirmou que os EUA e a China continuam tendo "boas conversas privadas", apesar das tensões comerciais. A diplomacia chinesa, no entanto, foi mais cautelosa: o embaixador chinês nos EUA deixou claro que não haverá diálogo construtivo até que Washington demonstre "nível adequado de respeito".

Essa divergência retórica destaca que as diferenças continuam profundas e a possibilidade de escalada permanece alta.

Brilho do ouro: metal reescreve a história novamente

O ouro segue sua trajetória de alta. Nesta segunda-feira, ultrapassou os US$ 3.370 por onça, marcando um novo recorde histórico. A valorização de mais de 1% no dia elevou o retorno acumulado em 2025 para impressionantes 26%.

Com a instabilidade geopolítica e a volatilidade nos mercados cambiais, os investidores voltam-se cada vez mais para ativos de proteção — e o ouro segue firme como o refúgio clássico.

Petróleo recua com avanço em negociações EUA-Irã

Os preços do petróleo caíram após notícias de progresso nas negociações nucleares entre Teerã e Washington. A perspectiva de uma normalização parcial das relações aliviou temores sobre interrupções no fornecimento por parte de um dos principais produtores do Oriente Médio.

Os contratos futuros do Brent caíram 1,75%, para US$ 66,77 por barril, enquanto o WTI americano recuou na mesma proporção, para US$ 63,55. A reação mostra como a geopolítica ainda dita o rumo dos preços energéticos.

Criptomoedas sobem: Bitcoin renova máximas

Em meio à instabilidade dos mercados tradicionais, os investidores continuam atentos aos ativos digitais. O Bitcoin subiu quase 3% nesta segunda-feira, atingindo US$ 87.515 — o maior nível desde o início do mês.

O mercado de criptomoedas segue sendo uma alternativa volátil para quem busca tanto proteção contra a inflação quanto oportunidades de ganhos especulativos.

Coreia do Sul perto de status de mercado desenvolvido

Seul avança com firmeza na revisão de sua imagem de investimento: um representante do regulador financeiro sul-coreano afirmou nesta segunda-feira que a chance de o mercado acionário nacional ser incluído na lista de mercados desenvolvidos é extremamente alta.

A medida pode abrir novos horizontes para investidores internacionais e reforçar a posição do país como ator-chave na arquitetura financeira global.

Apesar de ser a quarta maior economia da Ásia, com infraestrutura avançada, liderança tecnológica e estabilidade macroeconômica, a Coreia do Sul ainda é classificada como mercado emergente pela MSCI.

Proibição de "posições curtas" suspensa: passo em direção aos investidores

Uma das principais barreiras à atualização de status sempre foi a proibição de vendas a descoberto. No mês passado, o país suspendeu completamente essa restrição pela primeira vez em cinco anos, removendo um dos principais obstáculos apontados pela MSCI e por grandes investidores estrangeiros.

A medida foi vista como um sinal de comprometimento com transparência, competitividade e abertura — critérios essenciais para ser classificado como mercado desenvolvido.

Mês decisivo: MSCI prepara revisão de classificação

Agora, todas as atenções se voltam para a revisão de junho do índice da Morgan Stanley Capital International (MSCI). Pelo processo padrão da MSCI, os mercados passam por um período de observação de um a dois anos antes da reclassificação completa.

Caso a Coreia do Sul entre na lista preliminar, será um passo importante rumo ao reconhecimento — com potencial de atrair centenas de bilhões de dólares em investimentos passivos que acompanham os índices da MSCI.

Analyst InstaForex
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