Hoje, o ouro atingiu um novo recorde histórico de aproximadamente US$ 2.655.
O ouro estabeleceu este recorde de alta hoje, nas proximidades de US$ 2.655. As condições ligeiramente sobrecompradas indicadas no gráfico diário do RSI provocaram alguma tomada de lucros, exercendo pressão sobre o metal precioso em meio a um modesto aumento do dólar americano.
No entanto, qualquer declínio corretivo nos preços do ouro, aliado às expectativas de futuros cortes de juros pelo Fed, pode fortalecer o metal amarelo. Além disso, o risco de uma escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio, somado à incerteza política nos EUA antes das eleições presidenciais de novembro, pode ajudar a mitigar o risco de queda nos preços do ouro.
Os traders devem aguardar mais sinais sobre os cortes de juros do Fed antes de assumir novas posições direcionais. O foco, portanto, permanece nos próximos discursos de membros influentes do FOMC e do presidente do Fed, Jerome Powell, agendados para quinta-feira. Adicionalmente, o Índice de Preços de Gastos com Consumo Pessoal (PCE) de sexta-feira impactará a demanda pelo dólar e influenciará a volatilidade do XAU/USD.
Do ponto de vista técnico, o recente rompimento do canal de alta de curto prazo, seguido por um movimento ascendente, sustenta as perspectivas de ganhos adicionais. No entanto, o Índice de Força Relativa (RSI) no gráfico diário superou a marca de 70, indicando condições de leve sobrecompra. Assim, seria prudente aguardar uma breve consolidação ou um recuo modesto antes de abrir novas posições compradas.
Por outro lado, qualquer recuo corretivo provavelmente atrairá interesse de compra e encontrará um suporte substancial próximo ao ponto de rompimento da resistência do canal ascendente, por volta da marca de US$ 2.625. O próximo nível de suporte está no valor redondo de US$ 2.600, cujo rompimento pode desencadear vendas técnicas, levando o preço para US$ 2.575, seguido por US$ 2.560 e, posteriormente, até a antiga resistência, agora convertida em suporte, entre US$ 2.532 e US$ 2.530.