Ontem, a moeda única europeia caiu 22 pips, enquanto o mercado de ações (S&P 500) subiu marginalmente, fechando com uma alta de 0,01%. No geral, os principais índices fecharam de maneira mista. O índice VIX, conhecido como o "índice do medo", recuou 1,87%, permanecendo 25,7% abaixo do pico de 23,76 atingido em setembro, sugerindo que os investidores ainda não estão fugindo dos ativos de risco. Até os preços do petróleo caíram, e o interesse em manter títulos do governo dos EUA diminuiu, indicando um momento de menor busca por segurança no mercado.
No gráfico semanal do par EUR/USD, o preço atingiu um suporte significativo, onde a linha Kijun-sen se cruza com o nível de retração de Fibonacci de 138,2%. Além disso, os canais no oscilador Marlin indicam um possível ponto de reversão no encontro dos limites inferiores dos canais descendente e ascendente, sugerindo uma potencial mudança na tendência de baixa.
Contudo, o preço ainda não testou os níveis de Fibonacci de 200,0% e 238,2%, localizados em 1,1230 e 1,1350, respectivamente, o que poderia ser um alvo para uma correção futura. Se o preço romper o suporte em 1,1033 (mínimo de ontem) e se consolidar abaixo desse nível, a tendência de baixa pode se intensificar.
O preço está caindo abaixo do nível de 1,1076 no gráfico de quatro horas, enquanto o oscilador aponta para cima, sugerindo uma divergência entre o movimento do preço e o indicador. Hoje, serão divulgados os índices PMI da zona do euro referentes a setembro, e as previsões indicam resultados negativos, o que provavelmente dificultará a recuperação do euro. Além disso, amanhã, os dados de emprego dos EUA serão divulgados. A previsão para a folha de pagamento não-agrícola é de 144 mil novos empregos, comparados com os 142 mil de agosto, e existe a possibilidade desse número ser superado, o que pode aumentar o apetite dos investidores por risco.
