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FX.co ★ US$ 3.800 por onça: ouro dispara enquanto preços do petróleo caem e dólar enfraquece

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Analysis News:::2025-09-30T13:44:57

US$ 3.800 por onça: ouro dispara enquanto preços do petróleo caem e dólar enfraquece

US$ 3.800 por onça: ouro dispara enquanto preços do petróleo caem e dólar enfraquece

Mercados globais sobem à medida que o dólar recua
A sessão de segunda-feira começou em tom positivo, com as bolsas globais em alta enquanto o dólar dos EUA perdeu força. Os investidores avaliam o possível impacto de uma paralisação iminente do governo, que pode atrasar a divulgação de indicadores econômicos cruciais, incluindo o relatório de empregos de setembro.

Ouro atinge máxima histórica
Com o enfraquecimento do dólar e o aumento da incerteza, os participantes do mercado estão recorrendo cada vez mais a ativos de refúgio. O preço do ouro disparou para um nível recorde, refletindo as preocupações com os possíveis efeitos de uma paralisação em Washington.

Casa Branca se prepara para negociações-chave
O presidente Donald Trump deve se reunir com líderes do Congresso de ambos os partidos nesta segunda-feira em um esforço para garantir um acordo sobre o financiamento do governo. Sem consenso, a paralisação pode começar já na quarta-feira — coincidindo com a introdução de novas tarifas dos EUA sobre caminhões pesados, medicamentos patenteados e outros produtos.

Investidores mantêm otimismo cauteloso
Apesar da ameaça iminente, analistas observam que os investidores não demonstram sinais de pânico. A última paralisação teve efeito limitado e de curta duração nos mercados acionários, o que ajuda a sustentar a confiança desta vez.

Índices sobem em todos os mercados
Os principais índices dos EUA encerraram o dia em território positivo: o S&P 500 subiu 0,3%, o Nasdaq Composite avançou 0,5% e o Dow Jones ganhou 0,2%.

No cenário global, o MSCI All-World Index avançou 0,4%. Na Europa, o STOXX 600 subiu 0,2%, fechando setembro com ganho de 1,1% — o terceiro mês consecutivo de alta.

Mercados de olho em cortes de juros do Fed
Os traders estão quase certos de que o Federal Reserve caminhará para um afrouxamento da política monetária em outubro, com probabilidade estimada de cerca de 90% para um corte de juros. Já para dezembro, as expectativas são mais moderadas, com aproximadamente 65% antecipando uma nova redução.

Impacto de uma paralisação visto como limitado
Analistas do Bank of America calcularam que uma paralisação do governo reduziria apenas 0,1 ponto percentual do crescimento econômico para cada semana de duração. Historicamente, tais interrupções tiveram pouco efeito nos mercados financeiros. Ainda assim, alertam que perdas permanentes de empregos no setor público poderiam causar um impacto maior sobre a folha de pagamento e a confiança do consumidor.

Semana movimentada para os bancos centrais
Esta semana será rica em sinais de política monetária. Só na segunda-feira, pelo menos cinco autoridades do Federal Reserve e do Banco Central Europeu estão programadas para discursar.

Moedas sob pressão
O dólar americano caiu 0,2%, para 97,945, pressionado pelos fortes dados econômicos da semana passada. O euro avançou 0,2%, para 1,17255 dólares, mas ainda permanece na metade inferior de sua faixa recente entre 1,1646 e 1,1918.

O iene também ganhou força, com o dólar caindo 0,6%, para 148,6 ienes, após subir mais de 1% na semana passada e recuperar-se da mínima de setembro, próxima de 145,50.

Ouro brilha em novas máximas históricas
No mercado de commodities, o ouro voltou a ser destaque. O preço disparou para a máxima histórica de US$ 3.833,37 por onça, antes de recuar levemente para US$ 3.828,17, ainda assim acumulando um sólido ganho de 1,8%.

Preços do petróleo desabam com retomada dos fluxos iraquianos
Os preços globais do petróleo caíram acentuadamente após o reinício dos embarques da região semiautônoma do Curdistão iraquiano para a Turquia, pela primeira vez em dois anos e meio. A retomada das exportações tornou-se o principal fator de pressão baixista no mercado.

OPEP+ deve aumentar oferta
Analistas esperam que, durante sua próxima reunião no domingo, a OPEP+ aprove um novo aumento de produção de pelo menos 137 mil barris por dia.

Os futuros do Brent recuaram 3,5%, para US$ 67,68 o barril, enquanto o WTI caiu 3,8%, para US$ 63,21.

Ações europeias recuam
Nesta terça-feira, os mercados acionários da Europa abriram em território negativo. Os setores de energia e saúde estiveram entre as maiores quedas, enquanto investidores também avaliaram os possíveis impactos de uma paralisação do governo dos EUA, que pode atrasar a divulgação de dados econômicos-chave.

STOXX 600 recua, mas mantém crescimento trimestral
O índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,2%, para 554,7 pontos, no início da manhã em Londres. Ainda assim, setembro caminha para registrar o terceiro mês consecutivo de ganhos, com crescimento trimestral acima de 2%.

Energia e saúde sob pressão
As gigantes de petróleo e gás recuaram 0,8%, acompanhando a queda dos preços do petróleo bruto. As ações da TotalEnergies e da BP caíram mais de 1% cada. O setor de saúde também perdeu força, com o índice setorial em queda de 0,3%. As ações da dinamarquesa Novo Nordisk e da britânica AstraZeneca recuaram cerca de 1% cada.

Sinais econômicos mistos na Europa
As atualizações econômicas mostraram um cenário misto. A economia do Reino Unido cresceu 0,3% no segundo trimestre. Na França, a inflação preliminar de setembro ficou em 1,1%. Já a Alemanha registrou uma queda inesperada nas vendas no varejo em agosto.

Ações da ASOS despencam
Um dos maiores destaques do dia foi a ASOS. A varejista britânica de moda online viu suas ações despencarem 11,4% após alertar que sua receita anual ficará abaixo das expectativas do mercado.

Analyst InstaForex
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