Os dados de inflação nos EUA superaram as expectativas. O núcleo de Preços ao Consumidor (CPI) subiu de 3,2% para 3,3% ao ano, contrariando a previsão de queda para 3,1%. O CPI geral também avançou, passando de 2,9% para 3,0% ao ano. A reação inicial do mercado foi um fortalecimento do dólar, mas posteriormente a moeda perdeu parte dos ganhos, permitindo que o euro fechasse o dia com alta de 20 pips. Agora, os participantes do mercado não esperam mais do que um corte de juros até o final do ano.
O cenário atual não favorece o euro. Os rendimentos dos títulos do governo aumentaram, os preços do petróleo recuaram devido a um possível aquecimento nas relações entre EUA e Rússia, e o ouro estagnou. Já os índices acionários seguem incertos, pois as taxas de juros elevadas beneficiam principalmente o setor bancário.
O euro tem mostrado resistência e um forte desejo de aumentar seu valor. A dinâmica atual indica um movimento ascendente em direção à primeira alvo de 1,0458. Se o euro ultrapassar esse nível, isso poderá abrir caminho para uma faixa-alvo de 1,0534 a 1,0575; no entanto, o crescimento sustentado além dessa faixa permanece incerto.
O gráfico diário indica que o preço está se consolidando acima da linha de equilíbrio, enquanto o oscilador Marlin está subindo dentro da zona de alta.
No período gráfico de quatro horas, o preço enfrentou resistência considerável das linhas indicadoras, mas acabou se inclinando a favor dos touros. Ele agora se consolidou acima dessas linhas indicadoras, e o oscilador Marlin virou para cima a partir do limite que separa o crescimento da queda. Prevemos uma maior valorização do euro.