Ao final da terça-feira, o euro avançou 45 pips e, durante a sessão do Pacífico nesta quarta-feira, acrescentou aproximadamente o mesmo valor, aproximando-se do nível-alvo de 1,1027. Caso essa resistência seja rompida, o próximo objetivo poderá ser a faixa entre 1,1110 e 1,1150. No entanto, uma armadilha de baixa pode estar se formando, uma vez que as commodities e os principais índices acionários seguem em queda acentuada — o que pode colocar pressão sobre o euro. Ontem, por exemplo, o petróleo recuou 2,16%, e o S&P 500 caiu 1,57%.
Uma consolidação acima da faixa de 1,1110/50, combinada com uma recuperação corretiva nos mercados acionários e no petróleo, poderia impulsionar o euro em direção ao alvo mais ambicioso em 1,1276.
Em um cenário alternativo, uma queda rumo a 1,0762 também é possível, mas para isso o par precisaria se firmar abaixo do nível de 1,0955.
No gráfico de 4 horas (4H), o oscilador Marlin entrou oportunamente em território positivo, sinalizando que o preço necessita de suporte adicional para romper com firmeza a resistência de 1,1027. Uma vez consolidado acima desse nível, o euro poderá avançar de forma gradual em direção à zona-alvo.