Os dados de inflação dos EUA divulgados na quarta-feira agitaram os mercados: o índice do dólar recuou 0,47%, o petróleo WTI disparou 5,54%, o ouro avançou 1,27% e os rendimentos dos Treasuries de 5 anos caíram de 4,08% para 4,01%. O núcleo do IPC de maio permaneceu inalterado em 2,8% ao ano, abaixo da previsão de 2,9%, enquanto o índice geral subiu de 2,3% para 2,4% ao ano, também abaixo da expectativa de 2,5%.
Os investidores interpretaram esses números como um possível fator de pressão para que o Federal Reserve flexibilize sua política monetária, preservando, ao mesmo tempo, a aparência de independência. Embora os contratos futuros da taxa dos Fed Funds ainda apontem para um corte em setembro, o mercado de títulos já precifica essa possibilidade para a reunião de 18 de junho, à medida que as inversões na curva de rendimentos se tornam mais disseminadas. Esse cenário é suficiente para sustentar o interesse comprador pelo euro por pelo menos mais uma semana.
No gráfico de 4 horas (4H), o preço rompeu ambas as linhas dos indicadores e segue com crescimento estável, enquanto o oscilador Marlin rompeu para cima sua zona de consolidação. O impulso inicial de alta já foi desencadeado.