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FX.co ★ Bitcoin sobe para a zona verde, mas enfrenta resistência

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Analysis News:::2025-09-15T12:06:09

Bitcoin sobe para a zona verde, mas enfrenta resistência

Bitcoin sobe para a zona verde, mas enfrenta resistência

Bitcoin segue mostrando resiliência dentro de sua tendência de alta, mas especialistas alertam que esse crescimento ainda é frágil. Em paralelo, o dólar americano apresenta um cenário instável, com viés negativo. Nesse contexto, alguns analistas avaliam que a moeda norte-americana pode precisar de uma espécie de "terapia de choque" para recuperar força de maneira consistente.

Na segunda-feira, 15 de setembro, o BTC abriu o dia em leve queda, negociado próximo de US$ 115.670. Em seu pico diário, a principal criptomoeda chegou a US$ 116.181. Para os analistas, o ativo iniciou uma nova onda de valorização, superando marcos importantes em US$ 112.500, US$ 113.500 e US$ 114.200.

No começo da semana, os touros do Bitcoin conseguiram levar o preço acima de US$ 115.000 e US$ 116.000, o que resultou em consolidação. Em seguida, porém, houve uma correção: o BTC recuou abaixo do nível de retração de Fibonacci de 23,6%, considerando o rali recente da mínima de US$ 110.815 até a máxima de US$ 116.743.

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Atualmente, o Bitcoin está sendo negociado um pouco acima de US$ 115.000 e da média móvel simples de 100 horas. No entanto, no gráfico horário do par BTC/USD, forma-se uma linha de tendência de baixa com resistência próxima de US$ 116.000. Especialistas apontam que a resistência imediata nessa tendência de alta está em torno de US$ 116.000. A próxima barreira pode aparecer em US$ 116.750, o que poderia impulsionar o BTC em direção a US$ 117.500. Se esse nível for testado, o Bitcoin pode seguir avançando para US$ 118.500, com a próxima resistência importante para os compradores em US$ 118.800.

Caso o Bitcoin não consiga romper a zona de resistência de US$ 116.200, um novo movimento de queda pode se iniciar. O suporte imediato agora é visto próximo de US$ 114.900, enquanto o suporte principal segue em US$ 113.750 — correspondente ao nível de Fibonacci de 50% do movimento recente entre US$ 110.815 e US$ 116.743.

De acordo com analistas, uma pressão vendedora maior poderia levar o Bitcoin para US$ 112.500 ou até níveis mais baixos, embora esse seja considerado um cenário extremo e pouco provável.

O Bitcoin também encontrou suporte no forte aumento dos fluxos direcionados aos ETFs de Bitcoin à vista nos EUA. Após duas semanas de entradas moderadas, os fluxos líquidos semanais saltaram quase dez vezes no final da semana passada — alcançando US$ 2,34 bilhões, o nível mais alto desde meados de julho de 2025.

Especialistas acreditam que o mercado cripto mantém forte impulso rumo ao 4º trimestre deste ano. Esse rali — apoiado por instituições respaldadas por títulos do Tesouro, vem sendo impulsionado por maior liquidez, um ambiente macroeconômico favorável e avanços regulatórios promissores no setor de ativos digitais.

Bitcoin sobe para a zona verde, mas enfrenta resistência

No cenário atual, o dólar americano encontra cada vez mais dificuldade em manter a estabilidade. A moeda segue sob pressão constante e enfrenta riscos de queda. Para analistas, uma recuperação consistente do USD exigiria um choque profundo — não apenas na própria moeda, mas em toda a economia e no sistema financeiro global. Até o momento, porém, nenhum evento desse porte aparece no horizonte.

Um breve alívio veio com a decisão de permitir que a diretora do Federal Reserve, Lisa Cook, participe da reunião do FOMC de setembro. Ainda assim, o mercado segue mais atento às expectativas de novos afrouxamentos da política monetária por parte do Fed.

Essa mudança de percepção ganhou força após uma revisão recorde para baixo nos dados de emprego — que eliminou 911 mil vagas das estimativas anteriores — somada a uma queda inesperada nos índices de preços ao produtor (PPI) em agosto.

Nesse contexto, o Índice DXY permanece há cinco semanas preso a uma faixa estreita entre 97 e 98 pontos. Isso ocorre após um semestre de tendência de baixa e uma tentativa frustrada de recuperação em julho. O movimento lateral, segundo especialistas, reforça a percepção de fraqueza, já que indica que os vendedores continuam no controle.

Além disso, o dólar opera próximo a uma linha de suporte de tendência de alta que já dura 13 anos. Mas, mesmo que esse nível seja temporariamente respeitado, analistas avaliam que ele dificilmente impedirá novas perdas.

Com isso, ganha força a expectativa de que o Fed promova uma série de quatro a cinco cortes de juros — cenário considerado bastante plausível por muitos economistas. Caso se confirme, ele criará as condições para que a fraqueza do dólar se estenda para o início do novo ano fiscal.

Uma reversão desse quadro negativo só deve ocorrer diante de um choque significativo nos mercados financeiros globais. Até agora, entretanto, não há sinais concretos de que tal evento esteja prestes a acontecer.

Analyst InstaForex
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