Na última sexta-feira, os índices acionários dos EUA encerraram em alta. O S&P 500 subiu 0,59%, enquanto o Nasdaq 100 avançou 0,44%. O Dow Jones Industrial Average teve um salto de 0,55%.
Os futuros dos índices de ações dos EUA e da Europa subiram juntamente com os mercados asiáticos, sinalizando crescimento em Wall Street após dados indicarem um aumento moderado da inflação nos Estados Unidos.
Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq 100 avançaram após ambos os índices encerrarem a sexta-feira em alta, rompendo uma sequência de três dias de perdas. Os índices europeus também indicaram uma abertura mais forte, enquanto os mercados asiáticos reduziram as perdas iniciais e subiram 0,6%, com o índice da China continental disparando 2%.
Os preços do petróleo caíram diante das expectativas de que a OPEP+ aumente a produção em novembro, alimentando preocupações com excesso de oferta. O ouro disparou para um novo recorde de US$ 3.800 por onça, enquanto o dólar americano recuou pelo segundo dia consecutivo, pressionado por fluxos de final de mês e pelo risco iminente de paralisação do governo dos EUA. Os títulos do Tesouro registraram ganhos em toda a curva de rendimento.
Líderes do Congresso planejam se reunir com o presidente Donald Trump na segunda-feira, apenas um dia antes do vencimento do financiamento federal. Um projeto de lei que estenderia o financiamento do governo apenas até meados de novembro precisa ser aprovado até 1º de outubro para evitar a paralisação, que poderia atrasar a divulgação de dados econômicos importantes e desestabilizar os mercados.
Se o governo for paralisado, funcionários federais serão colocados em licença não remunerada, desacelerando a atividade econômica dos EUA, enquanto os relatórios oficiais serão suspensos. A falha em evitar a paralisação poderia evidenciar ainda mais a fragilidade da economia americana, exercendo pressão adicional sobre o dólar.
As consequências econômicas de uma paralisação vão além da redução imediata nos gastos. Atrasos na emissão de licenças, suspensão de pesquisas científicas e adiamento de processos de compras governamentais podem desencadear efeitos em cadeia, impactando diversos setores. Além disso, a falta de dados econômicos atualizados dificulta decisões informadas de empresas e investidores, aumentando a incerteza nos mercados.
No cenário político, uma paralisação geralmente reflete divisões profundas entre Legislativo e Executivo. Trocas de acusações e disputas internas minam a confiança no governo e nas instituições. Investidores estrangeiros, observando a instabilidade, podem reavaliar seus portfólios, adicionando pressão sobre a moeda americana.
Hoje, os quatro principais líderes do Congresso têm uma reunião agendada com Trump para discutir o tema.
Quanto ao quadro técnico do S&P 500, a principal tarefa dos compradores hoje será superar o nível de resistência mais próximo, de US$ 6.672. Isso apoiará o crescimento e abrirá caminho para um impulso em direção ao próximo nível, de US$ 6.682. Um alvo igualmente importante para os touros será ganhar controle sobre a marca de US$ 6.697, o que fortaleceria as posições dos compradores. Caso haja um movimento de baixa em meio ao enfraquecimento do apetite pelo risco, os compradores devem se afirmar em torno de US$ 6.660. Uma quebra levaria rapidamente o instrumento de volta a US$ 6.648 e abriria o caminho para US$ 6.638.
