Main Quotes Calendar Forum
flag

FX.co ★ Trump e Xi dão início a um novo confronto

parent
Forex Analysis:::2025-10-14T14:02:41

Trump e Xi dão início a um novo confronto

Justamente quando o mercado começava a especular que Estados Unidos e China poderiam, enfim, chegar a um acordo sobre a nova disputa em torno dos metais raros, Trump e Xi reacenderam as tensões. Foi revelado que a China impôs restrições a cinco subsidiárias americanas da Hanwha Ocean, em retaliação às investigações conduzidas pelos EUA sobre os setores marítimo, logístico e de construção naval chineses.

Trump e Xi dão início a um novo confronto

Após Trump sinalizar estar pronto para fechar um acordo com Pequim, o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, afirmou que o desfecho dependeria da reação da China. A resposta de Pequim não demorou. O Ministério das Relações Exteriores chinês deixou claro que os próximos passos do país dependeriam das ações de Washington — embora já tenha adotado medidas que considera retaliatórias.

O porta-voz do ministério, Lin Jian, afirmou durante uma coletiva regular em Pequim que, se os Estados Unidos continuassem a seguir esse caminho equivocado, a China tomaria firmemente as medidas necessárias para proteger seus direitos e interesses legítimos.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse na segunda-feira acreditar que uma reunião entre Trump e Xi Jinping "ainda acontecerá", observando que houve comunicações substanciais ao longo do fim de semana. Enquanto isso, ele espera novos encontros entre autoridades norte-americanas e chinesas nesta semana, além de ações do governo Trump para mobilizar aliados dos EUA a fim de pressionar Pequim, alertando para possíveis medidas retaliatórias diretas e de "força bruta" caso a China não reaja.

"Essa é uma guerra da China contra o mundo inteiro", afirmou Bessent. "Eles apontaram uma bazuca para as cadeias de suprimentos e a base industrial de todo o mundo livre. E, veja bem, nós não vamos tolerar isso."

Economistas divergem sobre qual lado detém maior poder de barganha, mas muitos acreditam que o setor exportador da China seria capaz de resistir a tarifas americanas de até 50%. Essa resiliência é sustentada por fatores como a diversificação dos mercados de exportação, a capacidade dos fabricantes chineses de reduzir custos de produção e o uso ativo de subsídios estatais para manter a competitividade. No entanto, essa resistência tem limites: tarifas mais altas podem trazer consequências tangíveis para a economia chinesa, como crescimento mais lento e aumento do desemprego.

Por outro lado, a economia dos Estados Unidos também não está imune aos efeitos negativos de uma guerra comercial. Tarifas mais altas sobre produtos chineses elevam os custos para empresas americanas que importam matérias-primas e componentes da China. Isso, por sua vez, pode resultar em preços mais altos ao consumidor e menor competitividade das companhias norte-americanas nos mercados globais. Além disso, as medidas retaliatórias chinesas contra exportações dos EUA podem prejudicar fabricantes e agricultores americanos.

Se os Estados Unidos se recusarem a fazer concessões nesta rodada, Xi Jinping poderá novamente restringir o fluxo de metais de terras raras para os EUA, desacelerando o sistema de licenciamento introduzido no início do ano. A retirada das restrições impostas pelos EUA por motivos de segurança nacional provavelmente enfrentaria resistência de defensores pró-China em Washington — que, embora menos visíveis do que durante o primeiro mandato de Trump, ainda defendem uma postura mais dura em relação a Pequim.

Fica claro que o sistema de controle de Xi Jinping sobre os metais de terras raras — que, segundo as novas regras introduzidas na última sexta-feira, se aplica inclusive a exportações de empresas estrangeiras — reflete as medidas que Washington há tempos aplica contra suas próprias tecnologias avançadas de semicondutores. Embora a China tenha condenado essas táticas no passado como exemplos de "intervencionismo extraterritorial", agora parece estar recorrendo às mesmas estratégias contra os Estados Unidos.

Perspectiva técnica: EUR/USD

Quanto ao cenário técnico atual do EUR/USD, os compradores precisam primeiro reconquistar o nível de 1,1600. Apenas isso abriria caminho para testar a região de 1,1630. A partir daí, o par poderia avançar até 1,1660, embora esse movimento possa ser difícil sem um forte apoio dos principais participantes do mercado. O alvo final da tendência de alta está em 1,1690.

Em caso de queda, espera-se um interesse significativo de compra em torno de 1,1570. Se não houver compradores nesse nível, o mais indicado seria aguardar um novo teste da mínima em 1,1545 ou considerar a abertura de posições longas próximas de 1,1510.

Perspectiva técnica: GBP/USD

Quanto ao GBP/USD, os compradores da libra precisam romper a resistência mais próxima em 1,3295. Apenas assim poderão mirar o nível de 1,3325, embora avançar além desse patamar possa ser desafiador. O alvo final está em 1,3360.

Se o par recuar, os vendedores (ursos) tentarão retomar o controle abaixo de 1,3260. Um rompimento bem-sucedido dessa faixa representaria um revés significativo para os compradores (touros) e poderia levar o GBP/USD à mínima de 1,3230, com potencial para estender a queda até 1,3200.

Analyst InstaForex
Share this article:
parent
loader...
all-was_read__icon
You have watched all the best publications
presently.
We are already looking for something interesting for you...
all-was_read__star
Recently published:
loader...
More recent publications...