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FX.co ★ Pânico nas bolsas: queda do Bitcoin e temor sobre relatórios derrubam o setor de alta tecnologia

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Analysis News:::2025-11-18T16:49:26

Pânico nas bolsas: queda do Bitcoin e temor sobre relatórios derrubam o setor de alta tecnologia

Pânico nas bolsas: queda do Bitcoin e temor sobre relatórios derrubam o setor de alta tecnologia

O mercado de ações foi sacudido mais uma vez: investidores preocupados despejaram ações de tecnologia, o VIX — o chamado "índice do medo" — disparou, e traders prenderam a respiração diante da possibilidade de uma nova "Terça-Feira Negra".

Nesta segunda-feira, as bolsas pareciam menos interessadas em progresso tecnológico e mais em regressão emocional. O S&P 500 caiu 0,92%, fechando em 6.672,41. O Nasdaq Composite recuou 0,84%, enquanto o Dow Jones Industrial Average sofreu a queda mais forte, de 1,18%.

Se você sentiu um aperto no estômago, não foi o único: o VIX saltou 12,86% e atingiu 22,38 — seu nível mais alto desde outubro. Ficou evidente que os mercados foram novamente engolfados por uma onda de medo, intensificada pela expectativa dos próximos relatórios trimestrais.

Do outro lado do mundo, alarmes também soaram. Na manhã de terça-feira, o Nikkei 225, do Japão, e o KOSPI, da Coreia do Sul, despencaram cerca de 3%, alimentando ainda mais a sensação de uma "crise tecnológica" global.

Agora, todos os olhos se voltam para o relatório do terceiro trimestre da Nvidia, que será divulgado amanhã. As projeções apontam para lucro por ação de US$ 1,25 e receita de US$ 54,8 bilhões — avanços de 54% e 56% em relação ao ano anterior. Há motivos para otimismo. Mas...

A notícia de que o fundo Thiel Macro, fundado por Peter Thiel, zerou sua posição em Nvidia no terceiro trimestre, vendendo 537.742 ações, esfriou o humor do mercado. Para piorar, um grande investidor institucional japonês também abriu mão, de forma silenciosa porém decisiva, de uma participação de US$ 5,83 bilhões na empresa em outubro. Resultado: as ações da Nvidia recuaram 2% na segunda-feira.

A Dell Technologies e a Hewlett Packard Enterprise foram outras vítimas do pânico. Depois que o Morgan Stanley rebaixou ambas devido ao aumento dos preços de memória, as ações desabaram 8% e 7%, respectivamente. O mercado parece apostar que os investidores têm memória curta — caso contrário, a dor pode durar um bom tempo.

O Bitcoin também entrou no drama. Pela primeira vez desde 22 de abril, seu preço caiu abaixo de US$ 90.000 nesta terça-feira, uma queda de quase 30% em relação ao pico de US$ 126.000 em outubro. Segundo a lógica sombria do momento, a queda é "justificável": os riscos superam as recompensas, e o pessimismo está transbordando do mercado cripto para os demais ativos.

Em meio ao nervosismo geral, a Amazon marcou um grande feito: levantou US$ 15 bilhões em sua primeira emissão de títulos em dólares em três anos. A demanda atingiu um pico impressionante de US$ 80 bilhões. Os recursos serão voltados para infraestrutura e inteligência artificial — alguém ainda acredita no "futuro brilhante da IA".

Enquanto isso, a Comissão Europeia decidiu apertar o cerco sobre os serviços de nuvem da Amazon e da Microsoft. Mesmo sem ultrapassarem formalmente os limites regulatórios, autoridades querem avaliar se as gigantes não se tornaram verdadeiros gatekeepers,— como se as nuvens fossem delas, mas a chuva caísse sobre todos os outros.

Entre tantas quedas, uma exceção chamou atenção: Alphabet subiu 3% depois que a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, comprou 17,9 milhões de ações da empresa por US$ 4,3 bilhões. Ainda assim, Sundar Pichai tratou de colocar os pés no chão: à BBC, afirmou que, se a bolha da IA estourar, "nenhuma empresa, nem mesmo a nossa, estará protegida". Uma sobriedade quase filosófica.

A Blue Owl também não escapou do clima tenso. Antes da abertura de mercado, suas ações já caíam 3%. O motivo: a empresa suspendeu recompras de ações de um de seus fundos de crédito privado em meio a uma fusão iminente. Nem mesmo sua participação no projeto da Meta para construir um data center na Louisiana ajudou a dissipar as preocupações — a falta de liquidez no setor de crédito privado hoje assusta tanto quanto a turbulência em torno da Nvidia.

Mas o que isso significa para os traders?

Os eventos atuais do mercado representam uma oportunidade real para traders experientes, especialmente aqueles que operam com estratégias de curto prazo. Em períodos de alta volatilidade, o potencial de explorar movimentos rápidos de preço aumenta: seja vendendo ações da Dell ou da Nasdaq após suas quedas, ou comprando opções da Nvidia antes do relatório, as oportunidades crescem na mesma proporção que o índice VIX.

Além disso, essas oscilações intensas servem como um alerta poderoso para "ficar atento". Reversões podem gerar lucros imediatos ou perdas igualmente rápidas.

Analyst InstaForex
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