A economia alemã, que no passado já foi considerada o "homem doente da Europa", é novamente motivo de preocupação, pois a sua situação está longe de ser ideal.
O vice-chanceler Robert Habeck vê o país em uma situação difícil e sugere que é necessário agir. Habeck, que também atua como Ministro Federal de Assuntos Econômicos e Ação Climática, destacou os fracos números econômicos que sinalizam uma desaceleração. Ele observou que, apesar do recente aumento nos pedidos, o desempenho econômico da Alemanha está "longe de ser satisfatório".
O especialista afirma que a estagnação econômica da Alemanha é mais persistente do que o previsto anteriormente. O vice-chanceler acredita que a maior economia da Europa está passando por seu crescimento mais fraco em seis anos, prejudicada por uma série de fatores, incluindo a escassez de trabalhadores qualificados. Ele acrescenta que a Alemanha precisa de um impulso direcionado para o investimento, aplicável tanto ao setor privado quanto ao público.
Os gastos militares estão exacerbando a situação. Nesse contexto, o chanceler Olaf Scholz afirmou que a Alemanha não planeja reduzir sua ajuda militar à Ucrânia. O país planeja investir mais 4 bilhões de euros em defesa no próximo ano. Especialistas apontam que, atualmente, os gastos da Alemanha com defesa superam os de outros países da UE.