Segundo analistas do Wells Fargo, o mercado de ações dos EUA deverá permanecer relativamente calmo até as eleições presidenciais de novembro. No entanto, os investidores devem estar atentos, pois o mercado pode surpreender os especuladores, apesar de não se preverem picos ou quedas acentuadas. O segredo é manter a calma.
A situação atual é caracterizada por uma fase de consolidação. O índice S&P 500, que apresentou uma queda de 9,7% entre julho e agosto, oscila agora entre a borda inferior da média móvel de 200 dias (5.044) e a borda superior da média móvel de 50 dias (5.452). Esses níveis são considerados cruciais para a psicologia do mercado, pois muitos investidores utilizam essas médias como referências para tomar decisões.
Apesar disso, o S&P 500 mantém uma tendência de alta. Não se esperam mudanças repentinas na dinâmica do índice, devido a fatores como a imprevisibilidade dos conflitos geopolíticos, as eleições nos EUA e as revisões das previsões econômicas e financeiras.
Nesse cenário, acredita-se que grandes variações no próximo mês são improváveis. Recomenda-se que especuladores ativos busquem outras oportunidades de investimento, uma vez que o mercado não mostra uma tendência clara.
Os especialistas sugerem que, se o mercado se aproximar do limite superior, pode ser necessário reduzir investimentos em setores menos lucrativos, como ações de mercados emergentes, imóveis, bens de consumo e serviços públicos. Por outro lado, se o mercado se mover em direção à borda inferior, é aconselhável aumentar investimentos em ações de grande e pequena capitalização dos EUA, bem como nos setores de energia, telecomunicações, finanças e indústrias.
A expectativa é que o S&P 500 possa atingir a borda superior da média móvel de 50 dias no curto prazo. Em resumo, os participantes do mercado devem evitar decisões precipitadas, especialmente com as eleições presidenciais se aproximando.