A China, gigante econômico mundial, enfrenta um momento decisivo. Investidores e analistas acreditam que o país está se preparando para adotar medidas inesperadas. De acordo com o Economic Times, o governo chinês planeja implantar um novo estímulo fiscal de 2 trilhões de yuans (US$ 283 bilhões) para fortalecer a economia do país.
A Bloomberg informa que o Ministério das Finanças da China está considerando injetar esse montante significativo em iniciativas econômicas. A maioria dos economistas espera que o financiamento venha na forma de títulos do governo. Pushan Dutt, professor de economia do INSEAD, afirmou que o estímulo deveria ser plurianual e direcionado para as famílias, em vez de reiniciar o crescimento liderado pelo investimento imobiliário. Segundo ele, o foco do estímulo é mais importante do que o seu tamanho.
No entanto, no dia 11 de outubro, o governo não divulgou nenhuma nova medida para impulsionar o fraco crescimento econômico, o que resultou em uma acentuada queda nas ações da China, que apresentaram o pior desempenho na região asiática. O índice CSI300 teve uma queda de 2,4%, enquanto o Shanghai Composite Index caiu quase 3%.
Por outro lado, os mercados asiáticos, particularmente no Japão e na Coreia do Sul, apresentaram ganhos, mesmo com a queda em Wall Street, após os dados de inflação dos EUA serem mais robustos do que o previsto. Esses dados, claramente, direcionaram a atenção dos investidores para o próximo encontro da Reserva Federal.