O BTC está novamente em alta, impulsionado pelo impasse contínuo entre os Estados Unidos e a China. Segundo David Bailey, consultor de criptomoedas do presidente eleito Donald Trump, que desempenha um papel importante na formação de estratégias financeiras relacionadas às criptomoedas, o crescimento constante do Bitcoin como ativo de reserva global desencadeará uma "nova e intensa recuperação".
Bailey afirmou anteriormente que o novo paradigma, no qual as moedas digitais assumem o protagonismo, "colocará os EUA, a China e alguns outros países em uma batalha pela supremacia".
Em sua visão, a China substituirá a Rússia como principal concorrente nessa esperada corrida. De acordo com Bailey, atualmente há duas superpotências no universo do Bitcoin: os EUA e a China. "Provavelmente, há espaço para mais 2 ou 3 países, e só isso", acrescentou.
Atualmente, os Estados Unidos lideram o ranking global de participações em Bitcoin. Estimativas indicam que carteiras americanas detêm cerca de 200.000 BTC. A China, que ainda adota uma postura restritiva em relação às criptomoedas, ocupa o segundo lugar, com aproximadamente 190.000 BTC. Em grande parte, as moedas em mãos de indivíduos chineses foram confiscadas de esquemas de pirâmide e fraudes financeiras.
Bailey prevê que, em breve, dois ou três países terão reservas de Bitcoin na casa de sete dígitos. Outros 30 países poderão deter quantidades de seis dígitos, enquanto o restante não ultrapassará cinco dígitos em suas posses. "A corrida espacial do Bitcoin já começou", concluiu ele.
Em novembro de 2024, Bailey fez um apelo às autoridades dos EUA para que estabelecessem, com urgência, uma reserva estratégica nacional de BTC, antecipando-se a outros países que, segundo ele, já se preparam para lançar iniciativas semelhantes.