O governo chinês está determinado a investir massivamente em inteligência artificial (IA) e no setor empresarial para liderar essa corrida global. Para isso, o Banco Popular da China (PBOC) planeja alocar 1 trilhão de yuans (aproximadamente US$ 137,5 bilhões) nos próximos cinco anos para impulsionar a inovação no país.
A instituição pretende fortalecer as bases do setor, financiando a construção de centros de computação voltados para IA, além de infraestrutura e instalações auxiliares. Também oferecerá serviços de seguro de propriedade para ajudar as empresas a gerenciar riscos com mais eficiência.
Paralelamente, a China já implementou um sistema para facilitar a integração e modernização das tecnologias inteligentes, garantindo que suas principais empresas tenham acesso a financiamento dentro desse programa.
O Banco Popular da China também apoia novas frentes de inovação, especialmente a aplicação da IA em áreas estratégicas como robótica, economia e biofabricação. Além disso, ajudará empresas a expandirem suas operações no mercado internacional.
Enquanto isso, os Estados Unidos também intensificam seus esforços. Em janeiro, o ex-presidente Donald Trump anunciou um investimento do setor privado de até US$ 500 bilhões para financiar a infraestrutura de IA. A iniciativa envolve parcerias com gigantes como OpenAI, Oracle e SoftBank, visando impulsionar a próxima geração de avanços tecnológicos.
O avanço chinês, no entanto, já começa a impactar o mercado global. A startup DeepSeek lançou um modelo de IA inovador, considerado significativamente superior e mais acessível do que alternativas americanas. O sucesso da plataforma chinesa abalou os mercados financeiros, resultando na queda das ações de grandes empresas do setor.
Com a crescente competição entre as duas potências, o cenário da inteligência artificial global se torna cada vez mais dinâmico. Resta saber como os EUA responderão ao avanço chinês e se esse embate levará a uma nova era de inovação acelerada no setor.
