As autoridades da China estão prontas para enfrentar o bullying dos Estados Unidos. O país asiático endureceu sua retórica após a introdução de tarifas comerciais pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump. O governo da China declarou que tomaria medidas para resistir a Washington “em face de atos unilaterais de intimidação”. Isso é necessário para “proteger firmemente seus direitos e interesses”, esclareceu He Yongqian, porta-voz do Ministério do Comércio da China. De acordo com ela, a China não provocará disputas comerciais e permanece “aberta ao diálogo”. Os comentários oficiais de Pequim também indicam uma disposição para negociar.
Uma posição semelhante foi expressa por Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. Ele declarou que seu país “se opõe à decisão de Washington de impor tarifas adicionais de 10% sobre as importações chinesas”. De acordo com o funcionário, as contramedidas de Pequim são “necessárias para salvaguardar seus próprios direitos e interesses legítimos”.
Essas declarações oficiais foram feitas poucos dias depois que a Casa Branca impôs tarifas de 10% sobre as mercadorias da China. Em resposta, a China introduziu suas próprias tarifas de 15% sobre o GNL dos EUA e vários outros produtos.
Washington também suspendeu a chamada isenção de minimis, a isenção do imposto de importação para compras internacionais tornando mais caro para os varejistas on-line chineses o envio de produtos. Enquanto isso, os consumidores americanos estão sofrendo o impacto da guerra comercial, uma vez que os preços mais altos ao consumidor estão drenando suas carteiras.
Anteriormente, o Ministério do Comércio da China pediu a criação de um ambiente “justo e previsível” para o comércio eletrônico internacional.