As autoridades chinesas precisam agir com urgência para conter a inflação galopante. Segundo a Reuters, citando o Escritório Nacional de Estatísticas da China, a inflação ao consumidor disparou nos últimos cinco meses e pode ainda não ter atingido seu pico.
O relatório mais recente aponta que o índice de preços ao consumidor (IPC) da China alcançou seu maior nível em cinco meses em janeiro. No comparativo anual, o IPC subiu 0,5% em relação a janeiro de 2024, enquanto o núcleo do índice, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, avançou 0,6% no mesmo período.
Os preços das passagens aéreas aumentaram 9%, enquanto a inflação no setor de turismo chegou a 7%. Além disso, os ingressos para cinemas e outros eventos de entretenimento registraram uma alta expressiva de 11%.
De acordo com fontes oficiais, a taxa média de inflação na China era de 3,4% por década antes da pandemia da COVID-19. No entanto, nos últimos anos, a situação se deteriorou drasticamente. A crise imobiliária é apontada como a principal culpada, tendo eliminado um valor estimado de US$ 18 trilhões das economias domésticas.