A economia da zona do euro enfrentou grandes desafios no último mês do inverno, lidando com gargalos que impactaram seu desempenho. Apesar de alguns sinais de desaceleração, especialistas identificaram os primeiros indícios de recuperação. Segundo dados do Eurostat, a inflação na União Europeia caiu para 2,4% no mês passado.
Em fevereiro, a inflação geral na zona do euro permaneceu estável, como se fizesse uma pausa antes de um possível novo avanço. De acordo com os relatórios do escritório de estatísticas da UE, o índice de preços ao consumidor (IPC) anual ficou em 2,5% em janeiro. No entanto, o resultado ficou acima das expectativas do mercado, já que os especialistas previam uma queda mais acentuada para 2,3%, conforme informou a Trading Economics.
Os analistas destacam que a inflação na UE permaneceu acima da meta de médio prazo do Banco Central Europeu (BCE) de 2% por vários meses consecutivos. Eles atribuem as recentes leituras elevadas do IPC a uma queda temporária nos preços da energia em 2024, o que resultou em indicadores anuais artificialmente mais baixos.
Anteriormente, Robert Habeck destacou de forma incisiva a questão da dependência da Alemanha em relação aos recursos energéticos russos e ao mercado chinês, comparando-os a “drogas” para a economia nacional. Segundo ele, a economia alemã foi, por muito tempo, altamente dependente do fornecimento de gás e petróleo russos a preços acessíveis, além de contar excessivamente com o "sempre próspero" mercado chinês. Habeck acrescentou que, de repente, ficou claro que a economia alemã estava sob o efeito de uma droga dopante.
