Autoridades americanas já haviam sinalizado anteriormente que estão dispostas a tomar “todas as medidas necessárias” para evitar que o Irã desenvolva armas nucleares. Segundo Trump, se não houver progresso nas negociações sobre o programa nuclear iraniano, a Casa Branca poderá adotar medidas drásticas para excluir o Irã do comércio global de petróleo.
Trump afirmou que, caso a liderança iraniana rejeitasse o gesto de boa vontade dos Estados Unidos e continuasse a agredir os países vizinhos, não haveria outra alternativa senão retomar a política de pressão máxima — como já havia feito anteriormente — e reduzir as exportações de petróleo iranianas a zero.
A declaração ecoa a política de “pressão máxima” adotada durante seu mandato, quando sanções severas reduziram drasticamente a receita energética do Irã.
Fontes do Financial Times apontam que, em paralelo, Trump optou por deixar Israel fora das conversas sobre a normalização das relações entre Irã e Arábia Saudita. A decisão estaria relacionada a informações de inteligência sugerindo que Teerã estaria prestes a retomar operações militares na Faixa de Gaza.
Com esses movimentos, o ex-presidente reforça uma retórica dura que pode reacender instabilidades em uma das regiões mais sensíveis do mundo em termos geopolíticos e energéticos.
