Será que os EUA e a União Europeia estão prestes a fechar um acordo comercial? Tudo indica que mudanças positivas estão no horizonte. Líderes europeus e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, devem formalizar um pacto que limitará as tarifas de importação a, no máximo, 15%.
Estimativas preliminares indicam que esse novo acordo terá moldes semelhantes ao firmado anteriormente entre Trump e o Japão. Nesse cenário, as tarifas universais sobre bens importados seriam reduzidas para 15%. Segundo o próprio presidente norte-americano, o tratado com Tóquio pode se tornar “o maior da história”, já que o Japão prometeu investir US$ 550 bilhões na economia dos EUA.
Se o acordo entre a União Europeia e os Estados Unidos for efetivamente selado, produtos como aeronaves, bebidas alcoólicas destiladas e equipamentos médicos poderão ficar isentos de tarifas.
Por outro lado, se as negociações fracassarem, a UE ameaça retaliar com tarifas de 30%, que entrariam em vigor em agosto e afetariam produtos norte-americanos no valor de €100 bilhões. Além disso, Alemanha e França defendem a aplicação do chamado Instrumento para o Acesso Internacional às Compras Públicas (IPI) — uma ferramenta que restringe o acesso de empresas dos EUA aos contratos públicos europeus. A medida também prevê novas barreiras comerciais adicionais.
