As autoridades japonesas têm recorrido a manobras diplomáticas para preservar os laços comerciais com Washington. Segundo o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, o acordo comercial firmado com os Estados Unidos seria benéfico para ambas as partes. Mas será realmente assim?
Ishiba descreveu o acordo tarifário assinado entre Tóquio e Washington como um exemplo de cooperação recíproca. Como parte do acordo, o Japão se comprometeu a investir US$ 550 bilhões na economia dos Estados Unidos, e as duas nações impuseram tarifas recíprocas de 15%.
O primeiro-ministro expressou confiança de que o acordo contribuiria para a criação de empregos nos EUA sem causar demissões no Japão. Ele também propôs que essa dinâmica de ganhos mútuos poderia promover a paz e consolidar as relações comerciais.
O presidente americano Donald Trump ecoou o otimismo de Ishiba, afirmando que o acordo com o Japão “pode ser o maior da história”. Segundo ele, “o Japão investiria, sob minha orientação, US$ 550 bilhões nos Estados Unidos, que ficarão com 90% dos lucros”.
