A World Liberty Financial (WLFI), empresa de criptomoedas da família Trump, não está diminuindo suas ambições. Neste ano, a companhia vai além do hype em torno de tokens e stablecoins, mirando linhas de negócios mais tradicionais. Zak Vitkoff, CEO da empresa, anunciou na importante conferência de criptoativos Token 2049 que, em breve, os investidores poderão comprar ativos do mundo real tokenizados, incluindo petróleo, gás, algodão, madeira e outros.
Em outras palavras, em vez de transportar pesadas sacas de petróleo ou pallets de madeira, os investidores poderão armazenar esses ativos digitalmente na blockchain. É a combinação perfeita de hype, marketing e conveniência para aqueles que decidiram finalmente investir em ativos tangíveis.
A WLFI já lançou a stablecoin USD1, atrelada ao dólar americano e respaldada por títulos de curto prazo dos EUA. Essa “cryptodollar” se tornou a quinta maior stablecoin do mundo, com uma capitalização de cerca de US$ 2,7 bilhões. A empresa também se prepara para emitir um cartão de débito que permitirá aos usuários converter ativos cripto em gastos do dia a dia — por exemplo, pagando no posto de gasolina não com BTC, mas com gás tokenizado.
Parece que os Trumps não estão apenas explorando criptomoedas: eles buscam levar negócios do mundo real para a blockchain, mostrando que o universo de ativos digitais não se resume a abstrações e Bitcoins, mas inclui bens tangíveis, agora em um formato novo e sofisticado.