Na segunda-feira, as ações dos EUA fecharam em sua maioria em baixa, enquanto os investidores reagiam ao conflito comercial cada vez mais intenso do presidente Donald Trump com a China, que incluía uma ameaça de impor uma tarifa adicional de 50% caso Pequim não recuasse de suas contramedidas. O S&P 500 registrou uma queda de 0,7%, e o Dow Jones Industrial Average caiu 342 pontos durante uma sessão caracterizada por flutuações intradiárias sem precedentes. Por outro lado, o Nasdaq 100 subiu 0,2% após inicialmente despencar mais de 3%. A volatilidade aumentou em várias classes de ativos, afetando ações, Treasuries e commodities, à medida que os mercados absorveram sinais mistos, incluindo especulações sobre uma possível suspensão tarifária de 90 dias—uma alegação rapidamente refutada pela Casa Branca. O setor automotivo doméstico enfrentou pressão em meio a crescentes preocupações sobre as tarifas iminentes sobre componentes automotivos, com empresas como General Motors (-1,4%), Stellantis (-7,8%), Ford (-3,6%) e Tesla (-2,5%) registrando quedas. A capitalização de mercado da Apple diminuiu em $640 bilhões ao longo de três dias, com o preço das ações caindo 20%, em grande parte devido à sua forte dependência da China, onde as tarifas subiram para 54%.