Na sexta-feira, o euro caiu ainda mais abaixo do patamar de $1,14, recuando do pico de seis semanas de $1,149 alcançado na quinta-feira. Essa queda foi impulsionada por um relatório de empregos nos EUA mais forte do que o esperado, que valorizou o dólar. Em maio, os Estados Unidos adicionaram 137.000 empregos, superando ligeiramente a previsão de 130.000. A taxa de desemprego permaneceu estável em 4,2%, enquanto o crescimento salarial aumentou para 0,4%, superando as previsões de 0,3%. Enquanto isso, na Europa, os investidores continuaram a avaliar o corte de 25 pontos-base na taxa de juros esperado pelo Banco Central Europeu (BCE) e a indicação da presidente Christine Lagarde de que o ciclo de flexibilização pode estar próximo do fim. O BCE também revisou suas previsões de inflação para 2025 e 2026 para baixo, citando preços de energia mais baixos e um euro mais forte como fatores influentes. Além disso, o formulador de políticas do BCE, Yannis Stournaras, informou à Bloomberg que a zona do euro conseguiu um pouso suave e que a maioria dos cortes nas taxas provavelmente já passaram, embora a incerteza permaneça — particularmente em relação ao impacto potencial de novas tarifas.