Em junho de 2025, o Brasil registrou um superávit comercial de $5.89 bilhões, uma queda em relação ao superávit de $7.02 bilhões registrado em maio e abaixo dos $6.45 bilhões antecipados pelo mercado. As exportações apresentaram um aumento modesto de 1,4% em relação ao ano anterior, atingindo $29.14 bilhões. Isso foi impulsionado principalmente por um aumento significativo de 10,9% nas exportações de manufaturados, enquanto setores como agricultura e mineração experimentaram quedas de 10,0% e 6,2%, respectivamente. No que diz respeito às importações, houve um aumento de 3,8%, totalizando $23.25 bilhões. Esse aumento foi atribuído principalmente ao setor manufatureiro, que subiu 5,5%, embora tenham sido constatadas quedas na agricultura (queda de 2,8%) e na mineração (queda de 20,9%).
Focando nos principais parceiros comerciais, as exportações para a Argentina dispararam 70,8%, e as importações aumentaram 8,9%, ainda assim, esse comércio resultou em um déficit de $0.52 bilhões. O comércio com a China viu as exportações aumentarem 2,5% e as importações 5,2%, culminando em um déficit de $3.69 bilhões. As transações com os Estados Unidos revelaram um aumento de 2,4% nas exportações juntamente com um salto de 18,5% nas importações, levando a um déficit de $0.59 bilhões. Nos primeiros seis meses do ano, as exportações do Brasil tiveram uma leve queda de 0,7%, enquanto as importações cresceram 8,3%, resultando em um superávit comercial de $30.1 bilhões.