Na sexta-feira, o Índice Composto da Bolsa de Xangai sofreu uma queda de 0,25%, fechando em 3.996, enquanto o Componente de Shenzhen caiu 0,36%, encerrando em 13.404. Essa queda marcou o fim de um rali de dois dias para as ações da China continental. O declínio foi amplamente atribuído a uma inesperada queda de 1,1% nas exportações da China em outubro, juntamente com uma desaceleração significativa no crescimento das importações para apenas 1%. A queda nos números de exportação pode ser em parte atribuída ao efeito de base alta, já que as empresas aceleraram seus envios em antecipação ao encontro Xi-Trump no mês anterior. Os investidores agora aguardam atentamente dados-chave de inflação esperados para o fim de semana, buscando compreender a trajetória da recuperação econômica.
As ações chinesas também refletiram uma queda nos mercados globais, estimulada por uma ansiedade renovada em torno das altas valorizações das entidades relacionadas à IA. Quedas notáveis foram observadas em empresas como Foxconn Industrial, que caiu 4,6%, Zhongji Innolight, que desvalorizou 1,4%, Zhejiang Sanhua, que diminuiu 3,9%, Eoptolink Technology, com um declínio de 1,9%, e Cambricon Technologies, que registrou uma queda de 3,2%.
Simultaneamente, as autoridades chinesas reiteraram que as novas iniciativas de centros de dados apoiadas por financiamento estatal são obrigadas a utilizar exclusivamente chips de IA produzidos domesticamente. Esse mandato destaca a agenda contínua de Pequim em alcançar autossuficiência tecnológica.