O real brasileiro recentemente se fortaleceu, ultrapassando 5,29 em relação ao dólar americano, aproximando-se de suas máximas de maio de 2024. Este movimento cambial segue a divulgação dos dados do PIB do terceiro trimestre e de um dólar americano geralmente mais fraco. O PIB do Brasil cresceu 1,8% em comparação com o ano anterior - marcando o crescimento mais lento em mais de três anos - indicando uma economia em desaceleração. Essa tendência sugere uma maior probabilidade de que o banco central do país possa em breve reduzir as taxas de juros, que atualmente estão no seu nível mais alto em quase duas décadas. Embora o governador do banco central tenha observado que a desaceleração é gradual, há evidências desta desaceleração aparentes nos setores de bens e serviços. Enquanto isso, um mercado de trabalho robusto e aumentos consistentes nos salários reais estão fortalecendo as rendas das famílias e as receitas fiscais, aliviando as pressões fiscais imediatas e minimizando o risco de mudanças repentinas na política. Paralelamente, o dólar americano tem permanecido geralmente fraco, com a expectativa predominante de que o Federal Reserve reduzirá as taxas de juros na próxima semana, aumentando assim o apelo do carry trade do Brasil e oferecendo forte suporte para o real.