O índice Ibovespa subiu 1,7%, atingindo uma alta histórica de 164.468, impulsionado principalmente pela expectativa de uma redução iminente da taxa de juros nos Estados Unidos, o que reduziu as taxas de desconto globais e atraiu mais investimentos em carteiras. No cenário doméstico, as condições também apontaram para uma possível flexibilização da política monetária. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,8% em relação ao ano anterior no trimestre, marcando o crescimento mais lento em mais de três anos. Esse evidente desaquecimento econômico aumenta a probabilidade de que o Banco Central possa iniciar uma redução das taxas de política monetária, que estão atualmente em níveis altos não vistos há quase duas décadas, nos próximos meses. Além disso, as previsões de inflação geral reduzidas e condições fiscais estáveis diminuíram um prêmio de risco significativo para as ações locais, melhorando as avaliações e permitindo que os fluxos de capital e os desenvolvimentos específicos das empresas tenham precedência nos movimentos de curto prazo do mercado. Ganhos foram observados de forma ampla, com a Vale subindo 1,8%, a WEG 0,9%, o Banco do Brasil 2,0%, a Eletrobras 2,9% e a Rede D'Or liderando com um aumento de 3,3%.