Os futuros de gasolina previstos para entrega no Porto de Nova Iorque caíram abaixo de $1,85 por galão, marcando o ponto mais baixo desde que atingiram o mínimo de quase quatro anos em $1,80 no início de outubro. Este declínio é amplamente atribuído à expectativa de um fornecimento abundante e contínuo de petróleo bruto e combustível refinado. Prevê-se que o estoque de petróleo bruto disponível para as refinarias permaneça estável à medida que avançamos para o novo ano. Esta situação surge devido à implementação de uma série de aumentos na produção pelos países da OPEP+ para recuperar a fatia de mercado que perderam quando a pandemia de COVID-19 levou a cortes significativos na produção. Além disso, grandes nações produtoras de petróleo fora da OPEP, como os Estados Unidos, Canadá e Brasil, indicaram que seus produtores de destaque continuarão a aumentar as atividades de extração. Consequentemente, as taxas para superpetroleiros dispararam para máximos sem precedentes, visto que as exportações marítimas de petróleo escalaram no quarto trimestre. A pressão descendente sobre os futuros de gasolina persiste, apesar das sanções dos EUA sobre as gigantes de energia russas Lukoil e Rosneft, que obrigaram importadores significativos, como a Índia, a procurar fornecimentos de outros produtores, deixando vários navios da frota não oficial da Rússia parados em dezembro.