Na quarta-feira, o dólar americano caiu para aproximadamente 97,7, marcando seu ponto mais baixo desde o início de outubro. Essa queda ocorre à medida que os investidores cada vez mais esperam que o Federal Reserve tenha a oportunidade de reduzir as taxas no próximo ano. Embora dados recentes tenham indicado um forte crescimento do PIB dos EUA, não houve alteração no panorama predominante sobre as taxas de juros. O mercado está prevendo dois cortes nas taxas em 2026, em meio a fatores como a diminuição da inflação, um arrefecimento do mercado de trabalho, e a defesa do Presidente Trump por políticas monetárias mais relaxadas, apesar das opiniões divididas entre os oficiais do Fed. Além disso, o dólar está prestes a ter seu pior desempenho anual em mais de vinte anos, após um ano destacado pelas tarifas impostas por Trump e preocupações sobre sua influência na independência do Fed. Ademais, uma mudança em direção a ativos de refúgio como metais preciosos, tensões geopolíticas crescentes, e ganhos no iene devido ao aumento das taxas de juros pelo Banco do Japão e potencial intervenção governamental têm intensificado a pressão sobre o dólar, sustentando expectativas de divergência de políticas e a suavidade típica de final de ano.