O peso mexicano apreciou para 17,9 por dólar americano, alcançando seu ponto mais alto desde julho de 2024. Essa valorização é sustentada por uma atividade econômica doméstica mais forte do que o esperado, taxas de juros mexicanas persistentemente altas e um enfraquecimento do dólar americano. Em novembro de 2025, a taxa de desemprego no México foi registrada em 2,7%, um ligeiro aumento em relação a 2,6% do ano anterior, o que está alinhado com as projeções. Isso indica condições de mercado de trabalho apertadas que sustentam padrões de renda estáveis. O desempenho econômico também superou as expectativas, com o índice de atividade econômica aumentando 1,7% em relação ao ano anterior em outubro. Esse crescimento contraria os temores de uma desaceleração econômica mais acentuada e reduz a pressão imediata para um alívio agressivo da política monetária. Em resposta, Banxico implementou um corte de juros previsto de 25 pontos base para 7,00% e indicou uma pausa com base nos dados econômicos, sinalizando confiança de que a inflação caminhará em direção à meta de 3%, apesar de a inflação subjacente permanecer acima de 4%. Simultaneamente, o dólar americano caiu em meio a previsões de potenciais cortes de juros pelo Federal Reserve no próximo ano.