FX.co ★ Os 8 livros mais antigos do mundo
Os 8 livros mais antigos do mundo
Livro de ouro etrusco (c.600 AC)
O autor desse livro é desconhecido. O livro contém 6 folhas de ouro de 24 quilates, cada uma com ilustrações de sereias, harpas, cavaleiros e soldados. Ele foi descoberto no Sudoeste da Bulgária, no início do século XX. Hoje é exibido no Museu de História Natural da Bulgária. A autenticidade do manuscrito foi confirmada, provando que foi criado há 2500 anos.
Tábuas de Pirgi (c.500 AC)
As Tábuas de Pirgi são três tábuas de ouro, com inscrições nas línguas etrusca e fenícia. Datam do início do século V AC. Foram descobertas em 1961, nas escavações do porto etrusco de Pirgi, na costa do Mar Tirreno na Itália. Thefarie Veianas, rei da antiga cidade de Caere, criou o livro e dedicou-o à deusa fenícia Astarte. Duas tábuas contêm inscrições em etrusco (a primeira com 16 linhas, 9 na segunda), com a terceira tábua em fenício.
Codex Sinaiticus (c.330 a 360 AC)
Codex Sinaiticus, ou a Bíblia de Sinai, foi escrita por vários autores no antigo Egito.
O Codex Sinaiticus contém a Bíblia cristã em grego, com a versão incompleta do Antigo Testamento e uma cópia completa do Novo Testamento. Notavelmente, o livro é o manuscrito em pergaminho mais antigo da Bíblia. Codex Sinaiticus, junto de outros manuscritos antigos, é usado por especialistas para corrigir e restaurar o texto original em grego da Bíblia. O livro foi descoberto no Monastério Sinais em 1844, pelo cientista alemão Constantin von Tischendorf.
Biblioteca Nag Hammadi (c.século III ao IV AD)
Os criadores desses códices de papiro são desconhecidos. Foram originados no Antigo Egito e representam uma coleção de manuscritos de papiro, encontrados perto da cidade egípcia de Nag Hammadi em 1945. O livro consiste de 52 textos (45 com textos repetitivos), incluindo três obras pertencentes ao Corpus Hermeticum e fragmentos da República de Platão.
O Evangelho de Tomé é a parte mais famosa e preservada. O manuscrito contém 37 textos singulares. A descoberta da biblioteca Nag Hammadi influenciou significativamente a pesquisa moderna do início do cristianismo.
Evangelhos de Garima (c.330 a 650 AD)
Acreditava-se que o livro fosse escrito pelo monge Abba Garima, que viveu no território da Etiópia moderna. Os dois evangelhos são reconhecidos como os manuscritos etiópios mais antigos e também o manuscrito iluminado cristão mais antigo (do Novo Testamento). Os Evangelhos estão no Monastério Abba Garima, perto da cidade de Adwa. De acordo com o teste de carbono recente, feito pela Universidade de Oxford, os manuscritos são de 330 a 360 CE
Evangelho de São Cuteberto (c.século VII AD)
O autor do livro é desconhecido e, supostamente, viveu no território da Grã-Bretanha moderna. O Evangelho de São Cuteberto é um manuscrito anglo-saxão, contendo o Evangelho de João em latim. O livro foi exibido na Biblioteca Britânica, sendo o livro ocidental mais antigo. Esse evangelho de bolso tem 94 fólios de velino, juntados por madeira e cobertos com couro vermelho. Segundo a lenda, o livro pertenceu ao São Cuteberto, sendo redescoberto junto das relíquias do santo em 1104.
Livro de Kells (c.800 AD)
Os especialistas acreditam que o livro pode ter sido escrito pelos monges irlandeses (celtas).
O Livro de Kells possui ornamentações complexas e extravagantes, sendo um dos melhores exemplos de um manuscrito iluminado. Ele é composto por miniaturas elegantes e ornamentos chiques, representando a maestria da caligrafia e de nós celtas.
O livro contém quatro Evangelhos em latim, uma introdução e interpretações, complementadas por muitos ornamentos e miniaturas coloridas. O manuscrito está na biblioteca da Universidade da Trindade em Dublin.
Bíblia de Gutenberg (c.1450 a 1455)
O autor da publicação é Johannes Gutenberg, um tipógrafo de livros da Alemanha, sendo o primeiro da história a imprimir a Bíblia. Ela marca o início da Revolução da Tipografia na Europa. Entre os outros primeiros livros a serem impressos, ela é distinguível por sua qualidade excepcional de impressão e design. A Bíblia é tipografa com estilo gótico, inventado especialmente por Gutenberg. Ela contem de 150 a 300 caracteres diferentes e inclui muitas ligaduras e abreviações, que ajudaram na tipografia perfeitamente igual.